Com comércio fechado, empresários iniciam demissões e procuram alternativas com gestores

Avenida Manoel Marinho Montes em Brasiléia, concentra maior parte do comércio – Foto: Alexandre Lima/arquivo

Após 24 horas do anuncio do novo Decreto onde determina fechamento de vários setores que geram empregos, alguns comerciantes das cidades de Brasiléia e Epitaciolândia iniciaram cortes em seu quadro de funcionários.

Um contador de Brasileia, comentou que somente nesta terça-feira, dia 2, foram oito pedidos de dispensa de funcionários e mesmo assim, tentava conversar com os empresários para que buscassem alternativas, uma vez que são pais de famílias que precisam sustentar seu lar.

A publicação do Decreto, não deixou muitas alternativas uma vez que alguns setores devem ficar suas portas fechadas. As prefeituras por sua vez, tem que fiscalizar com funcionários da Vigilância Sanitária e Polícia Militar, comércios considerados não essenciais.

Empresários de Brasiléia e Epitaciolândia se reuniram para apresentar alternativas aos gestores na próxima reunião.

Muitos reclamam que, além de demitir funcionários, precisam manter as contas em dia. “As faturas irão chegar, o corte de energia, os impostos também. Quem irá nos ajudar? Precisamos de ajuda neste momento”, desabafou um pequeno empresário de Epitaciolândia nas redes sociais.

Outra questão que está assustando os moradores que estão e poderão ficar desempregados, é a falta de apoio como o auxílio que foi suspenso e não existe nenhuma possibilidade de retorno, segundo foi informado pelo governo federal.

Na fronteira, cerca de 200 empresários estarão se reunindo com os gestores, para que possam tratar de uma flexibilização encima do Decreto. “O STF determinou que os prefeitos e governadores tem autonomia em algumas decisões em relação a pandemia. Fechar totalmente o comércio é horrível para todos”, desabafou um comerciante de Brasiléia.

 

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Publicado por
Alexandre Lima