O desbarrancamento contínuo da rua onde está localizado o hospital põe em risco toda a parte frontal e a entrada dos pacientes, podendo inclusive interditar tudo.
Da ContilNet
A área onde está construído o hospital é exatamente em uma curva da margem esquerda do Rio Acre. Por conta disso, o local sofre historicamente com o desbarrancamento. Cerca de 50 metros do barranco já foram tragados pelo rio. Somente pelo fato de estar construído em um ponto alto da cidade é que o hospital ainda está de pé.
Até mesmo a avenida acessava a parte central da cidade aos demais bairros já foi quase completamente destruída e está interditada para carros. Somente as ambulância podem acessar a entrada do hospital. “Até quando as autoridades vão esperar para tomar uma providência? O inverno amazônico está chegando e o hospital de Brasileia está a menos de 10 metros de ser levado pelo Rio Acre. A saúde pede socorro. Duro não saber para quem recorrer”, afirmou João Batista.
Segundo um especialista em gerenciamento de águas ouvido pela ContilNet, para resguardar o hospital do desbarrancamento é preciso um alto investimento em proteção de encosta com a instalação de estacas profundas. Essa obra, que pode ser acompanhada de muro de arrimo, é de alto investimento e execução complexa.
Com a chegada das chuvas, o solo tende a se tornar mais instável e frágil. Além disso, como existem esgotos contribuindo para solapar o solo, o risco de desbarrancamento é cada vez mais iminente no principal hospital de Brasileia.