Coluna da Maria Coutinho: Brasiléia, mobilidade caótica

Quando o trânsito é desorganizado o efeito é perverso.

No regional do Alto Acre, Brasiléia se destaca no quesito insegurança. O desafio é grande, o problema é sério, mas alguma coisa precisa ser feita. Os crescentes acidentes tornaram-se rotineiros, principalmente na Avenida Manoel Marinho Monte.

Avenida Manoel Marinho Montes em Brasiléia – Foto: Alexandre Lima/arquivo

O Alto Acre…

…carece de um plano para a mobilidade de veículos automotores e não motorizados, garantindo a segurança na dinâmica da população que ao sair de casa agoniza em travessias perigosas, ruas estreitas, ausência de ciclovias e calçadas, etc.

Negligenciar o caos urbano ou…

…preservar vidas? O que seria prioridade? Não há sinalização, mas tem congestionamento. Não há coletivo, mas tem calçadas em ruinas.  Não há educação no trânsito, mas tem acidentes e óbitos. Um passeio pode representar vidas perdidas. Histórias de dores crescem destruindo famílias e marcando a cidade.

Quem for mole que se quebre.

É comum no Alto Acre a prática de ciclismo e caminhada, os corajosos atletas são capazes de ousar, vencer o medo, cruzar a cidade superando fadiga, enfrentando desafios. Dificilmente um motorista cede a vez ao pedestre ou ao ciclista.

As enchentes de 2012 e 2015…

obrigou a mudança do centro comercial de Brasiléia, mas nada se viu de concreto para garantir um espaço agradável ao consumidor.

Por que Brasiléia…

…não tem um centro comercial com acessibilidade apropriada? Oportunidade para adequar o comercio às necessidades de mobilidade saudáveis ainda existe!

O comercio…

…cresce eliminando estacionamentos, estreitando espaços. Cresce fechando as calçadas, ignorando o crescimento populacional, a frota automotora e o desenvolvimento urbano.

Quem reforma ou constrói…

…deposita na rua o material, as sobras ficam nas “calçadas” obstruindo a mobilidade humana. As ruas permanecem sujas e a poluição visual é generalizada.

A compreensão…

…do ir e vir das pessoas em Brasiléia parece não ser pauta nas prioridades dos gestores ao longo dos anos. A mobilidade tem condições zero de segurança e a bagunça castiga a população.

Esperamos respostas seguras. 

Qual o planejamento urbanístico apresentado em Brasiléia? O que está sendo feito? Como anda a fiscalização para as novas construções?

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Publicado por
Da Redação