Coluna da Maria Coutinho – Assuntos do Cotidiano

Excluídos, o futuro inspira cuidados

A eles não há gentileza…

…, ignorados, vulneráveis e silenciados. A miséria revela o crepúsculo da “democracia” e a indiferença superando o imaginário. Para os “invisíveis” a realidade é dura, e quando a vida se complica, se rendem as armadilhas.

A margem da sociedade…

… há um mundo paralelo, nele as pessoas são tratadas como lixos. Lugar onde a rica mesquinhez despeja excrementos que lhes cobrem os corpos, alimentam a fome e vestem a alma.

Ninguém se importa com os pobres…

A periferia é marcada pela omissão política, submissão e pela revolta silenciosa dos aflitos. Realidade de dimensões insuportáveis, lugar para quem desistiu de sonhar, onde é cobrado o que não se tem para utilizar.

Fatos dramáticos.

As condições de vida e a sobrevivência dos habitantes desse mundo paralelo depende da criatividade nas oportunidades. Os serviços pesados são a saída visto o despreparo para o mercado de trabalho.

A maioria analfabetos…

…, seringueiros, agricultores que compõe o êxodo rural prevendo vida melhor. O sonho vira pesadelo quando a fome aperta, o corpo pesa e a alma chora.

As vítimas do sistema…

… nascem e crescem privados de direitos e garantias. Na cidade e ou no mato são explorados e aprisionados num cenário onde o estimulo cognitivo é diferenciado na mais tenra infância.

O pesadelo iminente.

Tem horas que a luta desses bravos guerreiros parece em vão. Por falta de escolaridade e qualificação profissional, permanecem invisíveis ocupando o subúrbio com renda mínima nos subempregos.

As margens da sociedade…

… estão as favelas, território dos “invisíveis”, na maioria, povos da floresta desrespeitados no legado histórico construído. O refúgio da sobrevivência na esfera do submundo pode ser brilhante, mas a falta de oportunidades os empurram à mendicância, tráfico, prostituição, delitos ou adictos.

A alegria da vitória erguida na tristeza.

Na miséria, inúmeras pessoas permanecem condenadas a desigualdade. Esse vazio surdo que tortura representa a ausência de coerência a ética, dos candidatos eleitos?  Precisamos ter coragem para avaliar os políticos em suas verdades e mentiras a partir das condutas durante seus mandatos.

A obscuridade das ações.

Os bairros periféricos incham quando os espaços agrários se tornam maiores para poucos. Há políticos dissimulados aproveitado dessa situação, se fazendo anjos a cada eleição, porém, nada de eficaz tem sido feito. Na prática, continuam de costas enquanto os problemas se agravam. Cuidado!

 

Comentários

Compartilhar
Publicado por
Da Redação