Coluna da Maria Coutinho – Assuntos do cotidiano

O político, o eleitor e o pensamento crítico.

Em breve os acreanos estarão elegendo seus representantes, Presidente da República, Governador, Deputados estadual, federal e Senadores. Pessoas autorizadas a conduzir o futuro da nação, decidir nosso destino.

Legislar e executar.

Lembrando que os escolhidos terão o poder de elaborar e aprovar leis que serão aplicadas, sejam elas favoráveis ou não à população. O mundo ideal dos eleitores nem sempre será prioridade dos eleitos. Há quem defenda valores opostos aos seus.

Valorize seu voto!

Todo político tem ambições particulares porque essa trajetória alimenta o desejo do sucesso.  Condição compreensível, se o candidato não usar de má fé para se eleger e tenha na honradez a cartilha ética de seu mandato.

A república de parentes.  

Se Adão e Eva violaram a única lei estabelecida por seu criador, imagine no contexto atual, onde os princípios morais claramente diferem da pratica social. O parentesco político projeta o candidato a ser eleito, o perigo está em eleger bases familiares e de pequenos grupos, com intenção de regular a corrupção.

Existe o candidato certo?

Aquele que rejeita perfis falsos, não compra votos, cumpre com as promessas, não se corrompe, não faz campanha diminuindo outros, defende a democracia, a equidade, luta por um estado melhor sem chicotear com hipocrisia?

O espelho da memória.

A violação dos direitos dos cidadãos está na corrupção, na miséria e fome, nas ruas e ramais destruídos. Está na insegurança, desassistência a saúde, escola sucateada, transito caótica, ausência de lazer, na desesperança. Está na falta de água tratada e energia para todos. Está na omissão do poder público, etc.

A história da humanidade é sangrenta.

A dinâmica do universo tem sido essencialmente de lideranças psicopatas, políticas esquizofrênicas e nações alienadas. Essa herança fria e maldita aprova a inferiorização de pessoas, transgressão e o genocídio.

Zero será a confiança nos políticos…

…, instituições e boas intenções, enquanto a política tiver corações perversos. A humilhação de servir aos piores é a ressaca moral do eleitor, ao descobrir que seu candidato é figura central na teia da corrupção. ” Maldito o homem que confia no homem”. Jeremias 17

Voto consciente!

Se o voto é obrigatório e somos nós os eleitores, devemos analisar a vida dos candidatos antes de irmos a urna. Votar consciente é escolher o candidato mais preparado a conduzir o interesse coletivo. Lembrando que os eleitos, são servidores públicos temporários, fiscalizar e exigir mandatos a serviço dos cidadãos é direito da população.


*Maria Coutinho é Psicóloga e Jornalista

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Publicado por
Da Redação