Coluna da Maria Coutinho

A vida…

caminha insana, os tempos andam difíceis e o planeta triste. Com a depressão em alta e a loucura pandêmica precisamos crer para viver.

O que dizer do ano de 2020?

Vivenciamos a solidão, angustia, dor e o pavor. Ano de aflição, luto e saudade intensa. Choramos por separações irreversíveis de parentes e amigos.  Ano de reconhecer a impotência humana para dar conta de enterrar seus mortos.

Ainda que caminhemos…

…entre a vida e a morte, a geração contemporânea, acostumada a violar o contraditório, não esperava viver com limitações e desequilíbrio.  É fato que a pandemia é grave e evidente! Não menos drástico é a negação da realidade enquanto a morte se avizinha.

O que fazemos com a vida?

Sem querer antecipar o futuro, estamos no ano de 2021 e a segunda onda da pandemia pelo covid-19 continua matando. No Acre tudo pareceria igual se não fosse o surto de Dengue agravado ainda mais a situação. A fraqueza humana se ver no sentimento de desalento frente a crescente estatística de mortes.

Ponte Wilson Pinheiro, que liga as cidades Brasilíea à Cobija, capital do estado de Pando/Bolívia.

Brasiléia está à deriva

…fronteira aberta, com bares, pizzarias, restaurantes lotados e som ao vivo. Violar o protocolo de isolamento social virou moda. O medo da morte é grande, mas poucos decidem pela vida.   Nada contra festas e reuniões, mas não é hora de aglomerar. Isso sem falar nos mercados e comércios em geral. Medidas de segurança zero.

É difícil, mas é possível

…exercitarmos a massa cinzenta que chamamos de juízo e interpretar a situação delicada de saúde pública. Que os passageiros dessa terra entendam sua importância na luta contra o vírus mortal. Também depende de nós seguirmos as regras de segurança para evitarmos um genocídio.

Os municípios, verba e pandemia.

Rios de dinheiro foram destinados aos estados e municípios do Brasil para combater o Covid19, mas de certo, vi algumas pessoas medindo a temperatura da população, nada mais. Para mim, um verdadeiro circo.

A população adoecida pergunta: Aonde está o dinheiro?

Precisamos de um comando central para ações preventivas, educativas, efetivas e transparente. As queixas pela falta de remédios nas farmácias municipais são crescentes, somado a carência de médicos, a burocracia para realização de consultas e exames. Não é justo deixar a população entregue ao calvário!

Negacionistas e o desconforto da verdade.

Enquanto a vida for alicerçada na política perversa o holocausto será a única   atração circense que o Brasil tem a nos oferecer. Politizar o caos é um crime que banaliza a vida e sacrifica a humanidade.

Dois pesos e duas medidas.

Para assegurar o poder, vidas alheias não importam. Durante a campanha eleitoral houve afrouxamento das medidas preventivas de saúde coletiva. A permissividade era o carro chefe das reuniões políticas. Quem fazia barulho ou brigava aparecia mais. A maioria sem máscaras.

Agora é outro momento…

…o ano de 2021 está em curso e como as mazelas continuam os eleitos têm a missão de combater a demagogia e a soberba de quem ferir a ética, sem hipocrisia. A população sofrida merece a promoção de seus direitos, porque o fundo do poço esse povo já conhece.

 Temos O Covid 19 e a Dengue.

Quando não dá certo o Governo é o culpado? Não! O Covid 19 e a Dengue são maus sanitários que se agravam a cada dia. Doenças potencialmente perigosas crescentes no Acre, e exige ações combativas em parceria, estado, municípios e população. Gestores se mexam! Enquanto a vacina não chega para todos, tem muita gente morrendo.

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Publicado por
Da Redação