A vida…
…caminha insana, os tempos andam difíceis e o planeta triste. Com a depressão em alta e a loucura pandêmica precisamos crer para viver.
O que dizer do ano de 2020?
Vivenciamos a solidão, angustia, dor e o pavor. Ano de aflição, luto e saudade intensa. Choramos por separações irreversíveis de parentes e amigos. Ano de reconhecer a impotência humana para dar conta de enterrar seus mortos.
Ainda que caminhemos…
…entre a vida e a morte, a geração contemporânea, acostumada a violar o contraditório, não esperava viver com limitações e desequilíbrio. É fato que a pandemia é grave e evidente! Não menos drástico é a negação da realidade enquanto a morte se avizinha.
O que fazemos com a vida?
Sem querer antecipar o futuro, estamos no ano de 2021 e a segunda onda da pandemia pelo covid-19 continua matando. No Acre tudo pareceria igual se não fosse o surto de Dengue agravado ainda mais a situação. A fraqueza humana se ver no sentimento de desalento frente a crescente estatística de mortes.
Brasiléia está à deriva…
…fronteira aberta, com bares, pizzarias, restaurantes lotados e som ao vivo. Violar o protocolo de isolamento social virou moda. O medo da morte é grande, mas poucos decidem pela vida. Nada contra festas e reuniões, mas não é hora de aglomerar. Isso sem falar nos mercados e comércios em geral. Medidas de segurança zero.
É difícil, mas é possível
…exercitarmos a massa cinzenta que chamamos de juízo e interpretar a situação delicada de saúde pública. Que os passageiros dessa terra entendam sua importância na luta contra o vírus mortal. Também depende de nós seguirmos as regras de segurança para evitarmos um genocídio.
Os municípios, verba e pandemia.
Rios de dinheiro foram destinados aos estados e municípios do Brasil para combater o Covid19, mas de certo, vi algumas pessoas medindo a temperatura da população, nada mais. Para mim, um verdadeiro circo.
A população adoecida pergunta: Aonde está o dinheiro?
Precisamos de um comando central para ações preventivas, educativas, efetivas e transparente. As queixas pela falta de remédios nas farmácias municipais são crescentes, somado a carência de médicos, a burocracia para realização de consultas e exames. Não é justo deixar a população entregue ao calvário!
Negacionistas e o desconforto da verdade.
Enquanto a vida for alicerçada na política perversa o holocausto será a única atração circense que o Brasil tem a nos oferecer. Politizar o caos é um crime que banaliza a vida e sacrifica a humanidade.
Dois pesos e duas medidas.
Para assegurar o poder, vidas alheias não importam. Durante a campanha eleitoral houve afrouxamento das medidas preventivas de saúde coletiva. A permissividade era o carro chefe das reuniões políticas. Quem fazia barulho ou brigava aparecia mais. A maioria sem máscaras.
Agora é outro momento…
…o ano de 2021 está em curso e como as mazelas continuam os eleitos têm a missão de combater a demagogia e a soberba de quem ferir a ética, sem hipocrisia. A população sofrida merece a promoção de seus direitos, porque o fundo do poço esse povo já conhece.
Temos O Covid 19 e a Dengue.
Quando não dá certo o Governo é o culpado? Não! O Covid 19 e a Dengue são maus sanitários que se agravam a cada dia. Doenças potencialmente perigosas crescentes no Acre, e exige ações combativas em parceria, estado, municípios e população. Gestores se mexam! Enquanto a vacina não chega para todos, tem muita gente morrendo.