Coluna da Maria Coutinho

Natal e a crise econômica…

Aprendemos que o natal é uma data religiosa, festejada com sensibilidade, renovando esperança. É a comemoração do nascimento de Jesus Cristo. Caminhar na cidade se torna encantador. As belas vitrines atraem consumidores e o movimento no comercio cresce. Época que chega nutrida pela tradição do presente e mantida pela facilidade do décimo terceiro salario dos trabalhadores.

Quando a cidade ganha brilho…

e se enfeita para os moradores, teimamos em acreditar num Brasil triunfante. País acolhedor, livre da miséria, violência, e fome. Sem crise politica, ética, financeira e moral. Desejamos o espirito natalino florindo corações, com planos futuros e a bela travessia recepcionando o ano novo.

Mas o vazio…

chega, porque no Brasil não vivemos, sobrevivemos. Aqui, projeto de vida é escapar da violência. É resistir à fome. É ver o desigual habitual. É enganar o humilde. É negar saúde, educação, lazer ao carente.  É tirar a comida da mesa do pobre e anistiar ricos. É ter quadrilha governando a Pátria. É ser corrupto. É roubar a paz.

Em ano de crise como manter a chama da esperança?

Acreditar na figura lendária do papai Noel é tarefa simples, quando o amor e a solidariedade caminham juntos. O velhinho bondoso, gorducho, barbudo com roupa vermelha e que presenteia as crianças na noite de natal, dessa vez apareceu diferente em Brasileia. Eis que um grupo de pessoas esparramou esperança nos lares carentes. Naquele momento, vi a fabulosa luz do “era uma vez”, no imaginário daquelas crianças.

O mimo da organização…

…se percebia em cada detalhe. O grupo de anjos solidários mapeou bairros, equalizou necessidades e possibilidades. Organizou doações, uniram forças e agregaram voluntários, para que tudo coubesse no universo das crianças. E uma multidão de pessoas, foi beneficiada com a ação solidaria.

A festa começou ao nascer sol…

As carinhas felizes e esperançosas aos poucos ocupavam o espaço.  Os risos, gritos e correrias se confundiam à medida que surgiam as novidades recreativas. Era a confraternização valorosa que a comunidade esperava.

Presentes, brinquedos e lanches…

…na medida certa, saciando o desejo de quem espera o ano inteiro, para vivenciar a magia do natal. A festa permaneceu bem animada. Por alguns instantes, não existia fome, violência e nem sofrimento. A realização dos sonhos supriam as necessidades dos participantes.

Durante o evento…

…a programação foi extensa, de inicio houve a missa em agradecimento a Deus e reflexão natalina. A criançada compartilhou brincadeiras e suas famílias receberam orientações dos casos levantados. Muitos brinquedos foram doados, refrigerantes, água, guloseimas deliciosas, além daquele cardápio variado.

A alegria da criançada…

…só foi possível com a parceria dos colaboradores e pastoral. À frente, direcionando etapas, um grupo de mulheres que souberam como ninguém, sensibilizar pessoas através das redes sociais. Tania Rezende, Branca Rocha e Rejanea foram guerreiras para fazer valer o natal solidário de Brasileia.

Lindo…

…foi presenciar a expectativa superada com a satisfação da criançada. Vivenciar momentos mágicos de inocência é permitido aos que acolhem ao próximo. Paz, alegria e afeto haviam de sobra, enquanto a festa de natal acontecia na comunidade. Ali, havia muito mais que festejo. O espirito natalino permitiu bons sentimentos. Parabéns!

Para essa ação a galeria de fotos merece destaque…

 

 

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Publicado por
Alexandre Lima