Coluna da Maria Coutinho

O coroamento de uma nova era…

…parece montado. Nessa trilha de passagem, enquanto o pergaminho das contradições reina, a “ideologia” é banalizada.

Correto ou não…

O juízo de valor é seu. Isso porque as luzes da ribalta estão para a nova gestão e os interesses particulares acabam ventilados. Situação que aviva a sensação de abandono.

O ser humano é controverso.

Parece estranho considerar os erros somente enquanto favorecem aos outros. Nesses casos a sinfonia das maledicências parecem determinadas pela figura fundo. Aquilo que vejo o é, somente porque eu quero vê-lo?

A caça ao tesouro.

As ancoras estratégicas para o “gran finale” merecem olhares diferenciados. Aquele que for capaz, não deve ficar de fora e nem ir para a degola.

 Enquanto isso, o Brasil permanece imerso…

…em tragédia política, econômica, moral, ambiental, humana. O tempo encurta, a dúvida cresce e a necessidades aumentam.

 Mesmo assim…

…a população escapa às margens, compreendendo o estado, mantendo a esperança.

O que seria importante nesse momento?

A reforma da Previdência?

Esse conjunto de normas de proteção ao trabalhador, conhecida por INSS, foi constituído a partir de 1888, e reestruturada ao longo de décadas. O Instituto Nacional de Serviço Social, mais uma vez está em evidência.

Igual cantiga de grilo…

A previdência volta à pauta de mudanças. Um dos motivos erguidos pela equipe do governo e ventilado nas mídias, seria o número de trabalhadores com carteiras assinadas inferiores aos aposentados, comprometendo a arrecadação.

Com isso…

…o recolhimento tornou-se insuficiente para os gastos. Realidade que elevou a urgência em tornar a pauta prioritária. A reforma da previdência evitaria um colapso financeiro num breve espaço de tempo.

Quantas perguntas sem respostas e pobres tragados.

Se a reforma previdenciária

…apresenta variações entre as categorias de servidores do País, a equidade proposta fica em cheque. A população está em alerta para a possibilidade de realimentação da desigualdade.

Na prática continuaria a mesma porcaria.

É consenso popular a ausência de princípios que assegure os direitos de massa. Aos pobres, o bolsa família racionado e aos ricos, auxílios desnecessários. Benefícios perfeitamente dispensáveis, visto os elevados salários.

Igualdade?

Seria as amordaças dos escravos no mercado informal? Os riscos impostos aos agricultores? A faculdade restrita as elites? A violência recrutando jovens pobres? A fome e a doença? A aposentadoria em idade avançada para operários?

Deficientes, idosos…

…medicamentos, alimentos e $700,00 de aposentadoria combinam. Renda menor que um salário mínimo é suficiente ao pobre. A aposentadoria após 40 anos de contribuição, 65 de idade para homens e 62 para as mulheres, fecha o pacote de bondade ao servidor.

Para garantir melhor renda…

…o proletário terá que economizar durante toda a vida funcional. A economia acumulada garantirá a compra de um plano de aposentadoria adicional.

Quanto aos ricos e abastados…

…aumento salarial, auxílios, benefícios generosos extensivos a família, mordomias, turismos, farturas e overdose de demagogia.

Que se reveja as propostas…

…das mudanças na previdência social, eleve os debates. Que se construa algo melhor para a nação sem distinção de cor, credo, raça ou condição social.

Há vários temas que deveriam constar nas prioridades…

…expostos, debatidos e analisados. A consciência acerca do meio ambiente, segurança, saúde, educação é de igual importante para a nação brasileira.

Falta bancada.

Os representantes eleitos estão divididos em grupos. Tem a bancada da bala, ruralista, evangélica, mas falta a bancada do amor ao próximo.

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Publicado por
Da Redação