O Acre polarizado…
…dividido econômica e ideologicamente, elegeu seus representantes. Debates, pesquisas, ataques, defesas, logísticas, votos, apurações e vitórias. Enfim, as escolhas foram aprovadas democraticamente.
Por longas décadas…
…o drástico, o nefasto, o ódio e o óbito marcaram o consciente coletivo dos acreanos. Conflitos políticos, sociais, morte de líderes sindicais, problemas fundiários, grilagens e extermínios listaram as denúncias dramáticas do sofrimento imposto a população.
Movimento por diretas…
…revolta social, união das organizações, batalhas por garantia dos direitos sociais, servidores sem crédito e nem credibilidade, lutas por melhores salários e peleja por uma democracia de identificação popular foram a bandeira agregadora para quem sofria.
Oligarquia alternada
Ao longo dos anos, surgiram lideranças com novas propostas de governo alimentando a esperança de muitos e provocando o descontentamento de outros.
Sempre lembrando o passado…
…propondo modificar o presente para garantir o futuro, os governos que assumiram o comando do Acre, construíram o apogeu, mas com o tempo amargaram o declínio. Circuito concluído, é hora de mudar, de renovar. Aos que receberam a missão de governar, boa sorte!
Os “meninos do PT”…
…surgiram como fio de esperança e aprovação popular, em fins de 90. O eleitorado acreano carimbou por duas décadas a credibilidade na ideologia inovadora, de inclusão, senso de justiça, crescimento econômico, coragem e determinação jovem.
O comando…
…do Acre passou ao domínio da esquerda, quando Jorge Viana, no ano de 1998, assumiu o Palácio Rio Branco, antes governado por Orleir Cameli. O Período foi batizado com o nome de “A Era Viana”, O governo de Jorge alavancou significativamente, o crescimento do Acre, isso é fato.
Mas nesse universo…
…as alternâncias não ocorrem por acaso, o desgaste petista no País, somado ao descontentamento administrativo pós-Jorge no Acre, respingou negativamente na hegemonia Viana.
E Mais uma vez…
…ecoa do povo o pedido de mudança em todo o Brasil. Nas urnas acreanas, os eleitores insatisfeitos, devolvem a tutela do estado a descendência Cameli.
O desafio foi lançado…
Gladson Cameli, recebe o Acre num momento delicado, com árdua missão de resgate. Abraçar a dor acreana no Brasil em situação crítica não é para qualquer um. O País com economia recessiva, juros altos, tributos abusivos, desemprego, violência, crise política e ética são alguns dos grandes obstáculos a serem superados por Cameli.
Qual a panaceia…
…certa para as enfermidades acreanas? Candidatos e eleitores cumpriram as várias etapas do período eleitoral. Quem não votou confiou ao outro o direito de escolher o comando do Acre e decidir seu futuro. Depois do stress e buscas para a superação do desgaste, chaga a hora de encontrar o remédio certo para tantos males.
No período de campanha…
…as vias polarizadas construíram retrocessos, feriram a democracia, machucaram almas, sufocaram gritos e alimentaram os cruéis sentimentos dos seres humanos.
Fim da primeira…
…fase seletiva, superar as diferenças com maturidade é o melhor caminho para a população. Aos eleitos fica o compromisso em garantir vias para unificação do País e governabilidade.
O Segundo turno…
…para Presidente, representa claramente a polarização política eleitoral. Os adversários podem apresentar indignação, no entanto é torcer para que a escolha dos brasileiros seja assertiva.
O governo e parlamentares…
…precisaram afinar os discursos e garantir confiança em seus mandatos. Precisam superar práticas contrárias aos discursos políticos em período eleitoral.
Infelizmente…
…tivemos eleições difíceis, com chapas borradas por corrupção, crise política, ética e socioeconômica. O perfil renovador parlamentar com princípio da igualdade não convenceu. Os eleitos, em sua maioria, terão a desconfiança da comunidade.
As escolhas aconteceram…
…, mas a sensação de desamparo permanece. No corredor turbulento, o amanhã é incerto. A sensação de perigo iminente aperta os corações dos eleitores até a escolha do presidente e posse dos eleitos.
Com a realidade desumana…
…dura e sangrenta a nação perdeu a confiança nos representantes. O jeito que o brasileiro se comporta, enxerga o outro, constrói seu caminho acontece pautado no medo.
O Brasil…
…tem a nação acuada temendo o sistema tradicional de desvalorização das conquistas de seu povo, ao longo dos séculos. Gente sofrida que precisa de amparo, que sangra o suor da coragem e que morre sem recuar.
A corrupção…
…tem sido o carro chefe político administrativo brasileiro. Destruiu oportunidades, promoveu a fome, miséria, mortes, fraudou garantias e promoveu dúvidas. É precioso entender que a nova geração careca de referências éticas para que o Brasil se torne possível no amanhã.