Coluna da Maria Coutinho

O Claus desonesto


Na poeira do cotidiano pobre, em período eleitoral o indigente vira banquete de rei. Nessa época o ensimesmado politico, incapaz de ver o outro, se presta aos mais bizarros tipos em beneficio próprio.

Não consigo recordar alguma legislatura pior que a atual. Nunca vi tantos desmandos e vivenciamos as consequências dessa temporada batizada por escândalos de corrupção e desonestidade.

Através das delações, tivemos a oportunidade de conhecer a conduta perversa dos muitos políticos que nos cercam atualmente. Parlamentares que precisam dos nossos votos para continuar protagonizando a barbárie contra a nação.

Para isso, encontramos candidatos esbanjando simpatia, leiloando os lábios, os braços, os afagos, os mimos. Bebendo agua de pode e degustando pirão. Esses caçadores desconhecem responsabilidade e moral. O sacrifício é a moeda de troca!

Temos aqueles que usam os meios de comunicação para dizer que fazem o que não fazem. Mentirosos, cínicos, megalomaníacos ou cleptomaníacos? Penso que todos os adjetivos se aplicam a essa situação, pois usam inverdades, ostentam e roubar do pobre.

Existem os políticos caroneiros dos programas de assistência aos carentes, esses fazem questão de cumprimentar a todos, atribuindo a si a boa ação. Tais candidatos fingem defender o cidadão como mediadores dos opressores e oprimidos para marcar território, intimidar e fidelizar o voto dos carentes. Perpetuando a linguagem do toma lá da cá!

Temos políticos desprovidos de intenção em construir um mundo melhor. Corporativistas, ardilosos e perspicazes, que se unem e se ferem como porcos espinhos. Se vitimizam e re-vitimizam a população. Firmam-se prometendo recuperar o País e restituir a autoestima da nação.

Nessa baderna partidária temos algozes de esquerda, centro e direita. Sempre amáveis, expressivos, prometendo governar para o povo. Os discursos sucessivos alinhados as necessidades, ocultam a maldade latente.

Na biografia, temos o loteamento da maquina governamental em troca de favorecimento pessoal. Temos anfitriões do mal que se manifestam vorazes. Quanto às mordaças pesadas, sacrificando pobres e humildes? Pagamos o preço das escolhas erradas.

Em meio a essa bagunça, precisamos acordar e nos livrar dessa tutela maliciosa. Não temos muito tempo, mas precisamos fazer escolhas corretas. É ano de eleição e não podemos continuar elegendo bandidos.

Vamos pensar que toda regra tem exceção e no picadeiro desse circo cruel, há parlamentares sérios. Políticos que ainda defendem a gestão sem mordaças opressoras.

Leia, se informe, explore a biografia de cada candidato, sejamos valentes no combate a crueldade humana. Não permita que o horror e o sofrimento, castigue ainda mais, nossa brava gente. A crueldade humana precisa de limites e quem estiver ao seu lado terá que honrar sua confiança.

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Publicado por
Da Redação