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Coluna – Brasil vai a Mundial de judô paralímpico como protagonista

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País tem líderes no ranking mundial em seis das 16 categorias

O judô paralímpico do Brasil disputará o Campeonato Mundial deste ano, em Baku (Azerbaijão), o primeiro do ciclo dos Jogos de Paris (França), em 2024, no centro dos holofotes. O Brasil lidera seis das 16 categorias (pesos) do ranking da Federação Internacional dos Desportos para Cegos (IBSA, na sigla em inglês). Nenhum outro país chegará ao evento, entre os dias 8 e 10 de novembro, com tantos atletas nessa condição. A Turquia é quem mais se aproxima, com cinco judocas no topo das respectivas categorias.

O ranking considera os principais eventos do ano. Além do Campeonato Europeu, em Cagliari (Itália), foram realizadas três etapas do Grand Prix, em Antalya (Turquia), Nur-Sultan (Cazaquistão) e São Paulo. O Brasil liderou o quadro de medalhas nos três torneios, com quatro judocas conquistando o ouro em todos deles: Arthur Silva, Williams Araújo, Rosicleide Andrade e Rebeca Silva.

“O Mundial será o primeiro evento que os pontos constarão para o ranking de classificação à Paralimpíada. Nos três Grand Prix, pudemos testar, ver alguns adversários, mas agora estarão todos reunidos. A expectativa é grande. Estaremos com atletas jovens, pensando no próximo ciclo [dos Jogos de 2028], mas mantivemos a base do ciclo passado, praticamente todos continuam e com grandes chances de medalha”, projetou Jaime Bragança, técnico da seleção brasileira, à Agência Brasil.

Não é devaneio pensar que o Brasil possa alcançar, em Baku, o melhor desempenho em Mundiais. Na edição de Antalya, em 2010, foram quatro pódios (uma prata e três bronzes). Quatro anos depois, em Colorado Springs (Estados Unidos), a delegação obteve seis medalhas, sendo uma dourada, nas equipes masculinas; uma prata e quatro bronzes. O primeiro ouro individual veio em Odivelas (Portugal), em 2018, com Alana Maldonado, além de dois bronzes.

judô paralímpico - delegação brasileira- IBSA Judo Grand Prix SP 2022 - Dia 2
Data: 03/07/2022
Delegação brasileira contará com 21 judocas em Baku, competindo em 16 categorias, a partir do dia 8 de novembro – Tuane Fernandes/CBDV/Direitos Reservados

Em 2022, serão mais categorias valendo medalhas: 16, contra 13 das duas últimas edições. Isso porque o Mundial de Baku será o primeiro, desde a mudança na regra da modalidade, em que atletas cegos (classe J1) e de baixa visão (J2) passarão a competir separadamente. Cada classe tem oito pesos, sendo quatro por gênero. Antes, eram sete no masculino e seis no feminino.

A divisão possibilitou, principalmente entre aqueles totalmente cegos, o surgimento de novos atletas e a afirmação de nomes mais experientes. Rosicleide e Arthur ilustram bem esse cenário. A primeira esperava, desde 2017, quando foi medalhista nos Jogos Parapan-Americanos de Jovens, em São Paulo, uma oportunidade na seleção adulta. Com incentivo da mãe, a judoca potiguar, de 24 anos, manteve o sonho vivo.

Rosi - medalha - Grand Prix 2022 de judô paralímpico - Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo
A judoca Rocicleide comemora a conquista do ouro em julho, no IBSA Judo Grand Prix em São Paulo, ao lado do técnico Silvanio Franca – Tuane Fernandes/CBDV/Direitos Reservados

“Teve um período que pensei em parar um pouco [com o judô], procurar um curso, outro momento em que quis voltar para o goalball, mas fui convencida pela minha mãe [a seguir no judô]. Ainda bem que a escutei [risos]”, comentou Rosicleide, que tem como deficiência visual a retinopatia da prematuridade (nasceu com seis meses, pesando 900 gramas). “Gosto muito de judô, mas não tinha expectativa, depois de tantos anos treinando e sem ser convocada. [Chegar à seleção] Para mim, foi algo grandioso, impactante, fase a fase, competição após competição”, completou a potiguar.

Arthur, por sua vez, mesmo lutando contra judocas com baixa visão, já ostentava medalhas de prata e bronze em Jogos Parapan-Americanos. Em 2021, bateu na trave na busca pelo pódio na Paralimpíada de Tóquio (Japão), superado nas quartas de final e na disputa pelo bronze por adversários com grau menor de deficiência visual (o iraniano Vahid Nouri e o ucraniano Oleksandr Nazarenko). Do início do ano para cá, o judoca de 30 anos – também potiguar – não tem tomado conhecimento dos rivais, cegos com ele, que teve retinose pigmentar aos dois anos e perdeu completamente a visão aos 18.

“A maior competição é contra nós mesmos, buscando melhorar, sem nos compararmos a ninguém. A gente enfrentava atletas com uma visão bem maior que a nossa, logo, a evolução deles era mais rápida que a de um cego total. Mas o treino segue o mesmo e a estratégia também, porque a gente sente que, ao longo dos 15 anos de carreira, tem evoluído ano a ano”, avaliou o judoca, que concilia a boa fase no tatame com a filha Laura, de seis meses.

Arthur - judô paralímpico - Judo Grand Prix SP 2022 - Dia 2
Data: 03/07/2022

Local: Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro,
Arthur Silva, de 30 anos, que perdeu a visão devido à retinose pigmentar, chega com moral alto no Mundial, após faturar três ouros nos principais torneios da temporada – – Tuane Fernandes/CBDV/Direitos Reservados

“O nascimento dela, além de me alegrar muito, serve de inspiração, traz um gás a mais, para treinar mais, ter mais foco, aquele senso de responsabilidade, que impulsiona a buscar resultados melhores a cada dia. Se Deus quiser [voltar do Mundial com uma medalha]. Não vejo a hora de ela ter um pouco mais de tamanho para colocarmos a medalha no pescoço dela e tirarmos fotos [risos]”, emendou.

O Brasil terá uma delegação de 21 judocas em Baku, competindo nos 16 pesos. Em seis deles, o país terá dois atletas brigando por medalhas. Há, inclusive, chances de dobradinha no Mundial. Invicto em 2022, Williams tem como adversário, na categoria acima de 90 quilos, na classe J1, o tetracampeão paralímpico Antônio Tenório, que até o ano passado lutava entre os judocas até cem quilos. Já na categoria acima de 70 quilos da classe J2, a rivalidade entre Rebeca – outra com 100% de aproveitamento no ano – e Meg Emmerich, bronze em Tóquio, estará novamente em voga.

“As outras seleções terão força máxima, inclusive com novos atletas. Acompanhamos o Campeonato Europeu e vimos que teremos novos adversários. Como uniram alguns pesos [com a divisão por classes], há atletas que subiram [de categoria], outros que emagreceram. [O Mundial] Será o melhor parâmetro para consolidarmos uma base pensando na Paralimpíada [de Paris]”, concluiu Bragança.

* Lincoln Chaves é repórter da TV Brasil

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Com “Lobo Mau (Vilão)”, banda QuatroK estreia nas plataformas de música

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O single é o primeiro lançamento de Theo Medon, Pedro Miranda, Henrique Bonadio e Lucca Omura

A espera chegou ao fim! Ansiosos para as novidades da banda QuatroK, os fãs puderam acompanhar o lançamento de “Lobo Mau (Vilão)”, primeiro single oficial do quarteto, que já está disponível nas plataformas de música e conta com um clipe exclusivo no Youtube da banda. Assista:

Marcando o início de uma jornada emocionante e cheia de promessas para os membros Henrique Bonadio, Theo Medon, Pedro Miranda e Lucca Omura, o lançamento representa a realização do sonho compartilhado entre estes quatro amigos. A música relata a história de um garoto que se livrou de um romance sem futuro e decidiu curtir a vida, recebendo o apoio dos amigos. No videoclipe, que conta com a participação especial da atriz Sophia Marie, é possível perceber o clima de união e amizade entre o quarteto, que abraça o momento ruim de um amigo e faz de tudo para animá-lo.

Foto: Paulo Fagundes

Com uma bagagem musical que remonta aos seus oito anos de idade, o guitarrista e vocalista Henrique Bonadio traz para a canção suas referências e paixões, resultando em uma composição que reflete não apenas seu talento, mas também a harmonia e energia contagiante compartilhada com os membros da QuatroK. “Estar com essa galera é algo muito mágico, porque nossa energia deu match. Estou muito animado com tudo o que está por vir”, conta ele.

Já para o vocalista Theo Medon, o lançamento vem para coroar um período de trabalho árduo, repleto de desafios e reviravoltas ao longo do caminho. “Nos empenhamos ao máximo para esse momento acontecer! Estamos muito felizes com o acolhimento do público e ver o fruto desse trabalho e esforço finalmente saindo do papel me dá um sentimento de gratidão muito grande”, declara Théo.

Entre os ensaios e gravações, não faltaram momentos de descontração e brincadeiras, mas quando chegava a hora de trabalhar, a concentração e determinação dos membros da banda eram incomparáveis. “Foram processos muito legais, e também experiências muito especiais, que particularmente é a realização de um sonho, poder gravar em um estúdio, e lançar em todas as plataformas digitais”, reflete o baterista Lucca. Feliz e grato pelos bons frutos da banda, Pedro Miranda também reconhece o lançamento como um marco significativo em sua vida e carreira. “É um passo muito importante para minha vida e carreira, acredito que de todos os outros meninos também! O que nos une é música e queremos que outras pessoas possam se conectar com as nossas”, afirma ele.

A produção de “Lobo Mau (Vilão)” envolve a criatividade dos membros da Quatro K e a orientação e talento dos produtores Túlio Airold e Victor Amaral. Com uma mistura de talento, dedicação e amizade, a banda está pronta para deixar sua marca no cenário musical e promete emocionar e inspirar seus fãs de todas as partes.

Fonte: TOP FAMOSOS

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Com filhos de 19 e 10 anos, Nivea Stelmann fala da vida nos EUA: ‘Uma história na TV’

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Mesmo morando há sete anos nos Estados Unidos, Nivea Stelmann gosta de acompanhar a reprise dos trabalhos que fez. A partir desta segunda-feira (29), ela volta ao ar em “Alma gêmea”, trama de Walcyr Carasco que estreia no “Vale a pena ver de novo”. “Eu mato a saudade e adoro quando uma novela é reprisada. E é bom estar no ar e ter o público sempre falando… A galera acompanha também no Globoplay, estão sempre mandando mensagens no meu Instagram”, diz ela, que acabou de completar 50 anos agora em abril.

Na novela, Nivea interpreta Alexandra, que é casada com o médico Eduardo (Ângelo Antônio) e sofre de uma doença mental. Ao longo da história, descobre-se que ela é atormentada por espíritos. “Alexandra foi uma personagem muito forte, que exigia muito de mim. Eram cenas bem densas, ela era tida como uma personagem maluca, porque as pessoas não enxergavam naquela época que ela podia ver espíritos, que ela era médium, então, ela via coisas. Na época, era tido como louca”, descreve a atriz.

Mãe de Miguel, de 19 anos, e Bruna, de 10, Nivea gosta de rever os trabalhos ao lado deles. “O Miguel na época de ‘Alma gêmea’ tinha 1 ano e já vai fazer 20. E a minha filha nem sonhava em existir. Quando ela me assiste, fala: ‘mamãe, que legal’. É gostoso rever com eles. Amo concluir que deixei uma história na TV, hoje estou aposentada, moro fora, estou afastada da televisão. Escolhi outra trajetória de vida, vivo tranquila com a minha família, não trabalho mais com isso. Mas gosto de ver que deixei um legado. Eu tenho orgulho do que eu fiz, do meu passado”.

Fonte: TOP FAMOSOS

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Campeão do ‘BBB 24′, Davi aluga casa em praia para descansar com a família: Luxo’

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Quase duas semanas após a final do “BBB 24”, Davi Brito finalmente tirou uns dias de descanso e paz. O baiano alugou uma casa com piscina, churrasqueira e mesa de sinuca para passar uns dias com a família na Praia de Ponta Negra, em Manaus.

Davi viajou com a mãe, Elisângela Brito, e a irmã, Raquel, e aproveitou os primeiro dias de milionário com churrasco, piscina, pagode, cerveja gelada e passeio de jet ski. Em vídeos postados nas redes sociais, o campeão do “BBB 24” aparece com uma caixa de som, dançando, feliz da vida (veja abaixo).

O motorista de aplicativo está separado de Mani Reggo, com quem teve um relacionamento de 1 ano e meio antes do “BBB 24”. Os dois tiveram um desentendimento após Davi deixar o programa, e Mani optou por pôr fim a relação.

Davi passou a última semana cumprindo compromissos na Globo. Ele gravou uma reportagem para o “Fantástico”, foi recebido com festa em Salvador e participou dos programas “Altas horas” e “Domingão com Luciano Huck”, além de gravar para depoimentos para o documentário ‘Davi, um cara comum da Bahia”, que estreia dia 8, no Globoplay, sobre a vida do campeão.

Fonte: TOP FAMOSOS

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