Mauro, que vive na área há 24 anos, afirmou que estava em processo de separação e havia planejado construir uma casa para sua ex-companheira, aproveitando madeira de uma castanheira derrubada por um vendaval. Ele foi notificado pelo ICMBio para esclarecer o uso da madeira, já que o corte de algumas espécies é proibido e passível de multa. Após se apresentar ao órgão, ele retornava para casa quando foi informado pelos irmãos que sua residência havia sido incendiada.
O incêndio destruiu completamente a casa, incluindo móveis, eletrodomésticos e uma motocicleta, deixando Mauro apenas com a roupa do corpo. Além disso, madeiras que seriam usadas na construção do imóvel de sua ex-companheira foram serradas para inutilização. A Polícia Civil abriu uma investigação e enviou equipes ao local para coletar informações.
A denúncia gerou repercussão e já foi encaminhada a autoridades em Brasília. Mauro exige que os responsáveis sejam identificados e responsabilizados. “Quero saber quem fez isso com a casa e os animais. Não tinha necessidade de tamanha crueldade”, disse ele.
O jornal não conseguiu contato com representantes do ICMBio para obter sua versão, mas mantém o espaço aberto para esclarecimentos. Enquanto isso, o caso chama a atenção para possíveis excessos em áreas de conservação e para a necessidade de apuração rigorosa das denúncias.
Veja entrevista com Marcus José abaixo: