Ao menos 28 cidades em 11 estados e no Distrito Federal tiveram protestos a partir da manhã deste domingo (26) em defesa do presidente Jair Bolsonaro e de medidas do governo, como a reforma da Previdência e o pacote anticrime apresentado pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro.
As convocações ganharam força após os protestos em defesa da educação do último dia 15, contra os cortes anunciados pelo governo para os ensinos superior e técnico federais.
Neste domingo, grupos de manifestantes saíram em passeatas e carreatas levando bandeiras do Brasil e faixas com frases de apoio a propostas apresentadas pelo governo de Bolsonaro. Até a última atualização desta reportagem, os atos eram pacíficos.
Os atos também apoiavam a reforma ministerial do governo Bolsonaro, com redução de 29 para 22 do número de ministérios.
No Rio, o ato se concentrou na Avenida Atlântica, na orla de Copacabana. Manifestantes usavam, principalmente, roupas com cores verde e amarelo e carregavam bandeiras do Brasil. Por volta de 11h35, a manifestação se espalhava por quatro quarteirões.
Em Brasília, por volta das 9h, parte do grupo se concentrava no Museu da República, na região central da capital. Outra parte foi para o gramado do Congresso Nacional. Segundo a Polícia Militar do DF, às 10h30 cerca de 2 mil pessoas estavam na Esplanada. Às 11h20, a corporação já falava em 10 mil manifestantes.
No interior de São Paulo, manifestantes de Campinas encheram o Largo do Rosário, na região central. Às 10h15, a organização estimava 2 mil pessoas, enquanto a Polícia Militar calculava adesão de 500.
Em Sorocaba, o ato ocorreu em frente à Prefeitura da cidade.
Em São Carlos, os manifestantes se reuniram na praça do Mercadão. Segundo a organização do evento, por volta das 10h30 cerca de 500 pessoas participavam do ato. Já a Polícia Militar calculou cerca de 300.
Em Bauru, às 10h20, aproximadamente 100 carros e 30 motosestavam agrupados, segundo os manifestantes. Todo o trajeto era acompanhado pelo helicóptero da Polícia Militar.
Em Salvador, o ato teve início por volta das 10h no Farol da Barra. Os manifestantes cantaram o hino nacional e gritaram palavras de ordem, com pedidos de “avança, Brasil”.
Em Belo Horizonte, a concentração do protesto começou por volta das 10h, na Praça da Liberdade, na região Centro-Sul da capital. Os manifestantes se vestiram, em grande parte, de verde e amarelo.
Em Belém, manifestantes caminhavam pela Avenida Presidente Vargas. Eles carregavam bandeiras do Brasil e faixas em defesa de Bolsonaro e com críticas ao Congresso. Por volta das 11h, cerca de 3 mil pessoas participavam do ato, segundo a polícia.
Em São Luís, manifestantes se reuniram na Avenida Litorânea. O hino nacional foi executado, e bandeiras do Brasil se espalhavam pela via.
Em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, por volta das 9h20 os manifestantes se concentravam em frente ao Polo Cultural (antiga Estação Ferroviária), no Centro.
Em Alagoas, manifestantes percorrem a orla de Maceió. O grupo se concentrou às 9h30 na Praça Vera Arruda vestido de verde e amarelo. O ato seguia pacífico e, segundo a organização, até as 11h, cerca de 4 mil pessoas participavam do ato.
Em Barra do Garças, a 516 km de Cuiabá, às 11h cerca de 300 pessoas protestavam, segundo os organizadores. A Polícia Militar informou que não vai divulgar números.
Em Foz do Iguaçu, região Oeste do Paraná, manifestantes começaram a se reunir por volta das 9h na Praça do Mitre vestidos com roupa verde e amarelo. No ato, foram usados dois caminhões que eram utilizados pelo Exército na década de 70 e agora pertencem a um colecionador. Por volta das 11h, cerca de 1 mil pessoas estavam concentradas na praça, ainda conforme a organização.
No Acre, moradores do município de Cruzeiro do Sul começaram a se concentrar no Centro da cidade por volta das 8h. Com bandeiras do Brasil e do Acre, além de camisetas com fotos do presidente, os manifestantes ouviram o hino nacional e falavam palavras de ordem em apoio ao presidente. Ao menos 30 pessoas participam do ato, segundo a organização. A Polícia Militar não acompanha a manifestação.