Pecuaristas iniciam operação sanitária para conter explosão de carrapatos e vermes, enquanto combatem a baixa nutrição do pasto no “inverno” amazônico. Foto: captada
Com o fim do verão e a chegada das chuvas intensas, a pecuária acreana inicia uma nova fase de cuidados com o rebanho e com as pastagens. A transição entre a seca e o inverno amazônico exige atenção redobrada dos produtores, principalmente em relação à recomposição do pasto e ao controle sanitário diante do aumento na incidência de parasitas como carrapatos e vermes.
O período requer ajustes no manejo nutricional e na saúde animal, com umidade e temperaturas altas criando condições ideais para a proliferação de doenças. Pecuaristas acreanos já adotam medidas preventivas para proteger os rebanhos durante esta estação crítica para a produção pecuária.
A transição climática cria um cenário de risco. A umidade elevada vira um terreno fértil para a explosão de populações de carrapatos, vermes e moscas, exigindo que os produtores lancem mão de um rigoroso controle sanitário. As ações incluem a aplicação de vermífugos, vacinas e pesticidas para conter as infestações.
Paralelamente, o produtor trabalham para recompor a vegetação, que ficou debilitada após a estiagem. Mesmo com o retorno do verde, o pasto jovem é considerado “fraco” e não supre sozinho as necessidades do gado. Para evitar a desnutrição dos animais, os criadores recorrem a uma suplementação alimentar estratégica, utilizando sal mineral e rações balanceadas.
O planejamento antecipado é considerado a arma principal para que os produtores enfrentem a temporada com sucesso, garantindo a saúde do rebanho e a produtividade das fazendas. A operação preventiva é fundamental para manter a sustentabilidade da pecuária no estado.
Para evitar a desnutrição dos animais, os criadores recorrem a uma suplementação alimentar estratégica, utilizando sal mineral e rações balanceadas. Foto: captada