Com A Tribuna
Os acusados pelo estupro de uma adolescente e chacina da família dela, de bolivianos, em setembro do ano passado, no ramal do Pelé, próximo a Acrelândia, mas já no país vizinho, irão a júri popular e o processo pode sair de Acrelândia e se transferido para uma das varas do tribunal de Júri da capital.
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Apesar do crime ter ocorrido em solo boliviano, os brasileiros foram presos no Brasil, e por isso serão julgados por aqui. O advogado dos réus já tinha feito o pedido nos autos e o Ministério Público já se manifestou favorável a transferência, o desaforamento, do processo para a capital. Nos próximos dias o Juiz de Acrelândia deve se manifestar e declinar da competência, determinando o envio para a capital, como determina o CPP.
O patriarca da família morta ainda cuida da filha estuprada que conseguiu escapar da chacina. A garota de 14 anos fez várias cirurgias por causa dos tiros que recebeu e está em recuperação.
Dos sete acusados pelos crimes, cinco são da mesma família, apenas um não foi preso: Gilvan Nascimento da Silva, continua foragido. No mês de dezembro, a polícia militar conseguiu prender o principal acusado, Gilvani Nascimento da Silva, o Bulu. Ele é acusado de estuprar a adolescente de 14 anos e participar da morte da mãe dela: Florentina Beatriz Condori e dos irmãos da jovem Frank Cristian e Samir Rivas Hilarion. Após as mortes, os corpos foram abandonados na floresta.
O crime aconteceu no dia 13 de setembro do ano passado, em uma propriedade rural em terras da Bolívia. A família boliviana foi atacada por brasileiros quase todos da mesma família. Tudo começou quando Bulu, foi acusado pelo pai da jovem de ter estuprado a menina. O homem decidiu amarrar Bulu e chamar a Polícia. Quando saiu em busca de ajuda, a família Nascimento então resolveu fazer o resgate e matar todos os membros da família.
A Justiça de Acrelândia acatou a denúncia e todos viraram réus no processo, inclusive o patriarca da família Gean Carlos Nascimento da Silva, o “Baleado”, homem temido na região do ramal do Pelé em Acrelândia.
Por causa dos homicídios todos os réus irão a júri popular agora na capital.