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Cerca de 87,5% da população do DF tem acesso à internet, diz pesquisa

83,5% dos acessos são feitos por smartphones e 9,3% em tablets

Cerca de 87,5% da população do Distrito Federal tem acesso à internet, sendo que a maioria dos acessos são feitos por celulares. Smartphones alcançam os 83,5%. Os dados são da PDAD Ampliada 2024 (Pesquisa Distrital por Amostras de Domicílios) divulgados nesta sexta-feira (21) pelo IPEDF (Instituto de Pesquisa e Estatística do DF).

A pesquisa também revela uma queda no uso de notebooks, que em 2021 ainda lideravam os dispositivos utilizados para acesso da internet, mas hoje ocupam o terceiro lugar (44,7%) atrás dos smartphones e tablets (97,3%) e smart tv (50%). Nas redes sociais, Ibaneis destacou que os dados garantem a “economia dos recursos e o gasto nas áreas mais importantes”.

O diretor presidente do IPEDF, Manoel Barros, destacou que o levantamento será usado para a construção de políticas públicas.

“A ideia toda de fazer uma pesquisa dessa dimensão, onde nós pegamos as 35 regiões administrativas, incluindo a área rural da nossa cidade e os 12 municípios que estão aqui na vizinhança, é justamente ter um diagnóstico da nossa população no seu aspecto social, cultural, e de todos os aspectos. O objetivo é saber como essa população vive, onde ela mora, como ela se locomove, qual o grau de escolaridade, quais as suas formações demográficas, para orientar a formulação de políticas públicas. A boa gestão hoje tem que ser eficiente, tem que ser baseada em evidências”, disse.

Ele reforçou que o papel da pesquisa “é produzir material para que as outras secretarias e os outros órgãos de governo possam formular suas políticas com base em evidências, com base em dados, não com base em achismo”.

Outros dados da pesquisa se referem ao tempo de locomação dos estudantes até chegar às escolas. A média diminuiu em relação ao último PDAD, em 2021. Os últimos dados mostram que 51% dos alunos levam até 15 minutos para chegar à alguma unidade de ensino, sendo que a maioria utiliza carros como meio de transporte (31,2%), seguido de ônibus (22,7%) e outros que vão a pé (27,7%).

Na avaliação da Diretora de Estatística e Pesquisa Socioeconômicas do IPEDF, Francisca Lucena, a redução do tempo gasto pode indicar a efetivadade de melhorias na mobilidade urbana.

“Os estudantes estão levando menos tempo para chegar à escola, então isso pode estar associado tanto ao investimento em transporte público quanto à melhoria das vias, porque aí você tem um escoamento maior das vias e eles [estudantes] passagem menos tempo aguardando no trânsito, o que permite que eles ganham mais tempo fazendo outras coisas”, salienta.

A pesquisa realizou 24.846 entrevistas, ao longo de 10 meses de coleta dos dados e a visita a mais de 58,3 mil domicílios. A pesquisa percorreu as 35 regiões administrativas do DF, incluindo a área rural do DF e 12 municípios goianos do Entorno.

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Publicado por
Da Redação