Cerca de 300 pessoas ocupam área pública em Cruzeiro do Sul em protesto por moradia

Movimento Nacional de Luta pela Moradia reivindica destinação de terrenos federais e municipais para famílias em vulnerabilidade social

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Cerca de 300 pessoas do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM) ocuparam, neste domingo (1º), uma área pública no bairro Remanso, em Cruzeiro do Sul. A mobilização tem como objetivo pressionar o poder público a destinar o local para a construção de moradias populares voltadas a famílias em situação de vulnerabilidade.

A ocupação ocorre com base em um decreto que autoriza o uso de terrenos da União para fins habitacionais. Segundo o líder do movimento, José Maria, a manifestação reflete anos de abandono por parte do poder público. “Estamos há oito anos lutando por moradias em Cruzeiro do Sul. O último programa habitacional promovido pelo Estado foi ainda na gestão de Binho Marques. Desde então, não houve novos projetos estaduais implementados”, afirmou.

Além da área federal, parte dos manifestantes também se instalou em um terreno de responsabilidade do município, onde há previsão de construção de um conjunto habitacional com 100 unidades. No entanto, o projeto ainda aguarda liberação da Caixa Econômica Federal, responsável pelo financiamento.

O grupo já protocolou um pedido formal junto ao superintendente do Patrimônio da União no Acre, Thiago Mourão, e aguarda resposta sobre a possibilidade de regularização fundiária. Os representantes do movimento também pretendem se reunir com o prefeito Zequinha Lima para discutir alternativas viáveis de acesso à moradia digna no município.

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