Foram registradas imagens de senegaleses que, andando, buscavam abrigo e, possivelmente, transporte rumo a Rio Branco.
Da ContilNet
A chegada de novos imigrantes foi registrada na fronteira do Acre. De acordo com uma fonte do jornalismo da ContilNet Notícias, no último final de semana, cerca de 100 haitianos chegaram à área fronteiriça, sendo o município de Brasiléia a principal porta de entrada dos imigrantes.
Na última semana, o jornalismo da ContilNet Notícias denunciou que, por semana, cerca de 40 imigrantes estariam atravessando a fronteira e chegando ao Acre. Com a nova informação, o número aumentou 150%.
Ainda de acordo com a fonte da ContilNet, também foram registradas imagens de senegaleses que, andando, buscavam abrigo e, possivelmente, transporte rumo a Rio Branco.
O trabalho de transporte é feito por taxistas que, sem pudor algum, cobram um valor exorbitante para transportar esses imigrantes que chegam clandestinamente ao Acre.
Saiba como funciona o esquema dos taxistas
A denúncia feita pelo jornalismo da ContilNet na última semana revelou como os taxistas trabalham para transportar os imigrantes clandestinos para abrigos de Rio Branco. Em sua maioria, são senegaleses que os esperam no Peru para que cheguem à capital “com segurança”.
Os taxistas, geralmente do município de Assis Brasil, já previamente combinados com os senegaleses e-ou coiotes, os recolhem no lado peruano e esquematizam com os mesmos para passarem o posto fiscal, usando várias alternativas de rotas.
Depois, os taxistas pegam os imigrantes e os levam a Brasiléia, em horários noturnos, e os entregam para outros taxistas que já estão à espera, a fim de encaminhá-los ao abrigo de Rio Branco.
“Obtive a informação de que os taxistas chegam a cobrar até 150 dólares do lado peruano até Brasiléia, por pessoa, e 200 dólares de Brasiléia até Rio Branco, tudo isso de forma clandestina”, disse uma fonte da ContilNet Notícias, na ocasião.
Tem uns que se arriscam por 200 dólares, diz vereador sobre taxistas
Na última denúncia feita pela ContilNet, o vereador Carlos Portela afirmou que alguns taxistas se arriscam, se bem pagos.
“[Eles estão] perto do ponto de táxi, querendo ir para o abrigo; a maioria dos taxistas não levam os mesmos, mas tem alguns que se arriscam por 200 dólares”, afirma o vereador Portela.
Foi nesta ocasião que o vereador trouxe a informação veiculada anteriormente: em média, 40 senegaleses de forma clandestina entram, por semana, no Acre.
“A PF não autoriza a entrada dos mesmos, mas [os imigrantes] chegam no abrigo e entram para o interior do Brasil; já os taxistas, que são pegos, é quem pagam a culpa, etc”.
O vereador afirmou também que é comum encontrar senegaleses caminhando a pé nas estradas de Assis Brasil e de Brasiléia, rumo a Rio Branco.