Acre
Castanha produzida no Acre é destaque em evento de importação e exportação
Durante o encontro sobre importação e exportação Businnes Day Rondônia, que está sendo realizado esta semana em Porto Velho, a castanha produzida no Acre tem sido um destaque. Os participantes do evento experimentam o alimento e demonstram interesse pela negociação do produto.

A castanha é o segundo produto mais exportado no Acre. Foto: Pedro Devani/Secom
“Trouxemos seis empresas que representam o segmento da castanha no Acre. Fizemos demonstração do produto in natura, e também dele já beneficiado e embalado”, explica o presidente do Sindicato das Indústrias Florestais Não Madeireiras do Acre, Eder Frank.

Novas relações comerciais foram realizadas no evento. Foto: Pedro Devani/Secom
Atualmente a castanha é o segundo produto mais vendido da balança comercial do Acre, perdendo apenas para a madeira. No ano de 2021, sua exportação gerou 34 milhões de dólares.
“Os peruanos já estão entre os nossos melhores compradores e, durante o evento, houve novas tratativas com outros empresários do Peru e também iniciamos negociações com a Bolívia”, destaca Eder.
Sobre a relação entre os países, o empresário peruano Hernan Jaramillo conta que há 20 anos atua no ramo e há cinco se estabeleceu no Acre, no Parque Industrial Rio Branco, na capital.
“Compramos castanha de produtores de todos os municípios do Acre, beneficiamos e exportamos, principalmente para o Peru e também nacionalmente, para estados como Santa Catarina, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Conseguimos gerar entre sete e dez milhões de reais por ano”, pontua Jaramillo.
De acordo com o coordenador da comitiva acreana no evento, o titular da Secretaria de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), Assurbanipal Mesquita, “esse é um dos setores para o qual o governo tem um olhar diferenciado e já está com propostas para incentivar mais a industrialização no estado”.
Outro participante do encontro foi Raiolando Oliveira, do ramo de alimentos, que trabalha desde 2014 com agricultura, plantando milho e soja, com uma produção de 800 toneladas por mês. Oliveira mantém sua fábrica de alimentos também no Parque Industrial de Rio Branco.
Sobre o encontro, o empresário destaca: “Só temos a ganhar com a participação em eventos como este, pois como não temos muito para investir em divulgação e nesses encontros podemos apresentar nossos produtos”.
O evento, iniciado na quarta-feira, 27, estende-se até esta sexta, 29, movimentando o setor empresarial dos estados do Acre e Rondônia e envolvendo representantes do Peru, Bolívia, China e Estados Unidos.
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Acre
Falta de gás e combustível gera caos e desespero neste sábado em Cobija, capital de Pando
População enfrenta brigas e dificuldades para adquirir produtos essenciais em meio à escassez de itens básicos

A falta de gás de cozinha, item fundamental no dia a dia, tem levado a população ao limite, enquanto a escassez de combustível impacta o transporte e o abastecimento de mercadorias na região
A cidade de Cobija, capital do departamento de Pando, vive um cenário de tensão e desespero devido à falta de gás de cozinha liquefeito e combustível. Relatos de brigas e disputas descontroladas entre moradores têm se multiplicado, enquanto a população busca, sem sucesso, abastecer-se com produtos essenciais.
A escassez não se limita ao gás e ao combustível. Produtos secos e molhados também estão em falta, agravando a crise e deixando os moradores em situação de vulnerabilidade. A dificuldade de acesso a itens básicos tem gerado longas filas e conflitos em postos de abastecimento e estabelecimentos comerciais.
Cenário de Tensão
Testemunhas relatam que a situação está se tornando insustentável, com famílias enfrentando dificuldades para cozinhar e se locomover. A falta de gás de cozinha, item fundamental no dia a dia, tem levado a população ao limite, enquanto a escassez de combustível impacta o transporte e o abastecimento de mercadorias na região.
As autoridades locais ainda não se pronunciaram sobre medidas concretas para resolver a crise. Enquanto isso, a população cobra soluções urgentes para garantir o acesso a produtos essenciais e evitar o agravamento da situação.
A crise em Cobija reflete os desafios enfrentados por muitas regiões que dependem de insumos externos para manter o funcionamento básico de suas economias e o bem-estar de seus cidadãos. A esperança é que ações rápidas e eficazes sejam tomadas para aliviar o desabastecimento e restaurar a normalidade na cidade.
Veja vídeo:
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Acre
Pela terceira medição seguida, Rio Acre se mantém estável com 15,71 metros na capital

Foto: Whidy Melo
O Rio Acre permanece estável em Rio Branco, marcando 15,71 metros pela terceira medição consecutiva, conforme dados divulgados pela Defesa Civil do município. O nível foi registrado às 9h, 12h e 15h deste sábado, 15, mantendo-se acima da cota de transbordo, que é de 14,00 metros.
Apesar da estabilidade, a situação ainda é crítica, com o rio ultrapassando a cota de alerta (13,50 metros). O volume de chuva registrado nas últimas 24 horas foi de 5,8 mm.
A Defesa Civil de Rio Branco divulgou neste sábado, 15, um boletim parcial com dados sobre os impactos da cheia do Rio Acre na capital acreana. As enchentes já afetaram diretamente mais de 4.100 famílias, com um número estimado de 652 pessoas desalojadas e 208 abrigadas em dois locais de acolhimento.
Nas áreas rurais, a situação é crítica: 15 comunidades foram atingidas, afetando 930 famílias e aproximadamente 3.720 pessoas. Na zona urbana, 41 bairros registraram danos, com 189 famílias desalojadas e 69 famílias atualmente abrigadas.
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Acre
Desde a meia-noite, riozinho do Rôla e rio Acre, em Brasiléia, não param de subir

Foto: Rio Acre em Brasiléia I Defesa Civil Municipal/divulgação
O rio Acre, em Brasiléia, e o riozinho do Rôla, em Rio Branco, continuam em ascensão neste sábado (15), influindo diretamente no volume das águas em Rio Branco. As informações são do Sistema de Alerta de Eventos Críticos – SACE, do Serviço Geológico do Brasil – SGB.
De acordo com os dados da plataforma, à meia-noite de hoje (15), na estação da comunidade do Espalha, o riozinho do Rôla mediu 10,07m, enquanto às 8h15 já media 10,14m, o que representa subida de 7 centímetros. Já na estação de monitoramento mais próxima a Rio Branco, o manancial media 15,59m à meia noite, enquanto às 8h15 chegou a 15,83m, um aumento de 24 centímetros.
O rio Acre em Brasiléia, cujo as águas chegam à Rio Branco, media 7,91m às 00h00, mas às 11h15 chegou a 8,68m, uma diferença de 77cm, resultando numa aproximação da cota de atenção, que é de 8,80m.
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