Cento e noventa e dois dias depois de ser preso, pela acusação de ser um dos mandantes do assassinato do ex-prefeito de Plácido de Castro Gedeon Barros, Carmélio da Silva Bezerra, teve a prisão preventiva substituída por medidas cautelares.
A decisão foi da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre, que por maioria acatou um habeas corpus, impetrado pela defea do réu.
A relatora do processo, Desembargadora Denise Castelo Bonfim, escreveu que “À luz do princípio da presunção de inocência e da consequente excepcionalidade da prisão antecipada, a custódia cautelar, ou seja, a prisão, somente deve persistir em casos em que não for possível a aplicação de medida cautelar diversa”, disse um dos trechos da decisão.
O voto da presidente foi acompanhado pelo desembargador Samoel Evangelista, enquanto, Elcio Sabo Mendes Junior, foi contrário a medida.
Em janeiro deste ano, Carmélio e outros seis acusados, passaram a ser réus pelo assassinato do ex-prefeito de Plácido de Castro.
Gedeon Barros, foi executado a tiros, em 20 de maio de 2021, dentro do carro, enquanto falava ao telefone.
O crime aconteceu no estacionamento da Suframa no 2º Distrito da cidade.
Logo após receber o alvará de soltura, Carmélio Bezerra, foi flagrado pegando um táxi, na região da gameleira.