Réus divididos entre prisões, liberdade e fuga: Dos sete denunciados, dois estão presos, dois foragidos e três respondem em liberdade.
Interrogatório-chave: Depoimento do réu colaborador é esperado para esclarecer a trama do crime. Ex-prefeito foi executado com oito tiros enquanto falava ao telefone.
A sequência da audiência de instrução do caso Gedeon Barros acontece nesta sexta-feira (29), a partir das 10h, no plenário da 1ª Vara do Tribunal do Júri. A expectativa é alta para os depoimentos da última testemunha de acusação e de seis testemunhas de defesa de Liomar Mariano, além dos interrogatórios dos réus.
O depoimento de João da Silva Cavalcante Junior, réu colaborador, é um dos momentos mais aguardados, já que suas declarações durante a investigação ajudaram a Delegacia de Homicídios a desvendar a trama criminosa. Ele foi essencial para identificar mandantes, planeadores e executores do assassinato do ex-prefeito de Plácido de Castro, ocorrido em 2021.
Dos sete denunciados, apenas João da Silva Cavalcante Junior e Sairo Gonçalves Petronilio estão presos. Antônio Severino e Clebson Rodrigues do Nascimento permanecem foragidos, enquanto Liomar Mariano, Carmélio Bezerra e Weverton Monteiro Oliveira respondem ao processo em liberdade condicionada.
O crime ocorreu em 20 de março de 2021, no estacionamento da Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA). Gedeon Barros foi seguido por uma dupla em uma motocicleta após sair de uma empresa no Segundo Distrito da cidade.
Enquanto falava ao telefone, ele foi alvejado por pelo menos oito tiros disparados à queima-roupa. A investigação classificou o caso como pistolagem, possivelmente motivada por disputas ainda não esclarecidas.
Com os depoimentos previstos para esta audiência, a expectativa é de que novos elementos sejam revelados, trazendo mais clareza sobre as motivações e responsabilidades no caso.