Quase sete meses depois da prisão de Carmélio da Silva Bezerra, réu pelo assassinato do ex-prefeito Gedeon Barros, o processo, de acordo com o advogado David Santos, está parado.
Alegando excesso de prazo a defesa, depois de ter recursos negados pela Câmara Criminal, vai recorrer ao superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília. “ Hoje o processo ainda aguarda a apresentação da defesa de quatro réus. O excesso de prazo está caracterizado. São quase sete meses preso”, disse Santos.
O advogado, que atua no caso desde o início, questiona também as provas apresentadas na fase de investigação e na denúncia.
Segundo, ele a prisão de Carmélio Bezerra, teve como fundamento apenas a delação de João da Silva Cavalcante.
Joãozinho, como é mais conhecido no submundo do crime, era o condutor da motocicleta, usada para matar Gedeon Barros. “ Foi uma delação premiada confusa, sem uma prova evidente, técnica”, questionou o advogado.
A defesa criticou ainda, o método utilizado para fazer o reconhecimento do cliente dele. Segundo o David Santos apenas Carmélio era idoso, entre as pessoas, que foram submetidas a reconhecimento pessoal.
O empresário foi preso na manhã de 20 de dezembro do ano passado durante uma operação da Delegacia de Homicídios.
Um mês e quatro dias, Carmélio Bezerra, o ex-secretário de esportes de Plácido de Castro Liomar Mariano de Jesus, além de Clebson Rodrigues do Nascimento, Weverton Monteiro Oliveira, Antônio Severino de Souza, João da Silva Cavalvante Junior e Sairo Gonçalves Petrolino passaram a ser réus no processo.
O ex-prefeito de Plácido de Castro Gedeon Barros, foi executado a tiros, em 20 de março de 2021, no estacionamento da SUFRAMA.
A vítima falava ao telefone dentro do carro, quando foi alvejada várias vezes com tiros efetuados a uma curta distância.
Gedeon, estava ao lado de um assessor, que saiu ileso do ataque.
Para polícia, foi um crime de pistolagem, já que o ex-gestor teria dívidas com os mandantes.