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Casal que estudou junto e tirou mesma nota na redação é aprovado em medicina no Acre

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Camila e Lucas passaram em medicina na Ufac após estudarem juntos em cursinho de Rio Branco — Foto: Reprodução

Por Ana Paula Xavier

O casal Camila Alves e Lucas Nascimento está com sorriso de orelha à orelha e tem muito o que comemorar.

Os jovens, que estudaram juntos e tiraram a mesma nota na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), foram aprovados no curso de medicina na Universidade Federal do Acre (Ufac), em Rio Branco.

Camila e Lucas iniciaram o namoro no dia 17 de junho do ano passado, quando ainda estava no cursinho preparatório, estudaram juntos, dividiam as matérias. Ele ajudou-a com as questões de exatas e ela ajudou-o com as matérias de humanas. A sintonia do casal é tanta que até a nota da redação foi igual: 920 pontos.

O sonho de passar em medicina começou no mês de janeiro, quando souberam da pontuação da prova e a realização veio agora com a aprovação do curso de medicina.

Em entrevista à Rede Amazônica Acre, Camila revelou que soube do resultado por meio de um professor. O casal estava em uma chamada de vídeo assistindo um filme quando veio a notícia.

“Mandou mensagem já com os prints com nossos nomes na lista e já deu parabéns. Tomei um susto, estávamos em uma chamada vendo um filme, pausei e falei com a cara bem assustada. Gritei pelos meus pais, que estavam dormindo e acordaram no susto”, contou Camila.

A estudante disse ainda que o casal estava ansioso pelo resultado da segunda etapa do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Camila explicou que desejo de fazer medicina surgiu por acaso, mas diante da dedicação que aplicaram nos estudos decidiram arriscar. Deu certo.

“Foi meio tenso porque não esperávamos passar em medicina. Para falar a verdade, nenhum dos dois planejava fazer medicina, mas em janeiro, quando saiu a primeira etapa, ele passou em três faculdades e eu fiquei aqui, ia começar direito, mas desisti e decidi que queria medicina mesmo”, relembrou Camila.

Lucas Nascimento diz que a ideia inicial também não era fazer medicina, já que prefere áreas de exatas. Porém, descobriu que pode aplicar o conhecimento que já tem na profissão.

“Aconteceu por acaso depois de muito tempo de reflexão. Como ela mesma falou, sou um cara de exatas, sou muito técnico, mas recentemente comecei a pensar em fazer medicina e acabei vendo que tem oportunidade de usar o conhecimento que tenho de computação para futuramente me destacar em certas áreas”, revelou.

Agora, a ansiedade e expectativa para começar as aulas presenciais, que tiveram que ser adiadas por conta da pandemia, são grandes, mas para o casal isso não é motivo para tristeza. Isso porque a comemoração vai ser em dose dupla.

O casal comemora um ano de namoro na sexta-feira (17), e para eles o maior presente, além de estarem juntos, foi saber da aprovação.

“É uma comemoração em cima da outra, meu aniversário foi semana passada, já juntou tudo”, afirmou Camila.

“É muito gratificante, ela me faz muito bem, conquistamos a aprovação juntos e muita coisa. No geral, estou muito bem com tudo isso. A aprovação em si já algo que deu muita euforia, e com o aniversário de namoro é mais ainda”, concluiu Lucas.

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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale

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Pesquisador Davi Friale – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.

Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.

Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.

“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.

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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual

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A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população

IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.

O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.

Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.

“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.

Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.

Violência psicológica

A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.

O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).

“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.

Violência física

A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.

Violência sexual

Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.

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Internações por covid na UTI e enfermarias estão em queda no Acre, diz subsecretária de Saúde

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Ala Covid-19 no Acre – Foto: Odair Leal/Secom/arquivo

A subsecretária de Saúde do Acre, Paula Mariano, disse em entrevista que o número de internações por covid-19 vem diminuindo consideravelmente nos últimos dias.

A notícia tem a ver com a ocupação de leitos comuns e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Temos percebido uma diminuição satisfatória nos últimos 15 dias no Pronto-Socorro e no Into, além de uma queda no número de internações também em Cruzeiro do Sul, no Hospital de Campanha”, disse Paula.

Na última quarta-feira (5) o Into registrou 11 leitos disponíveis de UTI, e o PS desocupou outras 7 vagas. Em Cruzeiro do Sul, 6 leitos estavam disponíveis.

No maior hospital de referência do Acre, apenas 49 leitos de enfermaria, dos 160 disponíveis, estavam ocupados na data.

De acordo com o consórcio de veículos de imprensa do Brasil, o Acre está em queda no número de novas mortes pela doença.

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