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Acre

Carnaval fora de época em Xapuri mudou de local e ocorreu em apenas um dia após orientação da PM-AC

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Carnaval tinha sido anunciado para sexta (10) e sábado (11) na praça central de Xapuri. Mas, evento ocorreu somente no sábado em um clube particular da cidade. PM-AC informou que um TAC foi assinado para realocação do evento para garantir segurança do público.

carnaval fora de época marcado para ocorrer nessa sexta-feira (10) e sábado (11) em Xapuri, no interior do Acre, teve que mudar de local e ocorreu somente em um dia. Isso porque, o comando da Polícia Militar na região orientou que o evento ocorresse em local fechado – menor – para que fosse possível garantir segurança ao público.

O evento estava marcado para acontecer na praça central da cidade, após a liberação da Prefeitura, que cedeu o local. A organização, inclusive, chegou a montar toda aparelhagem de som e tendas. O carnaval é um projeto aprovado pela Lei Aldir Blanc.

Acontece que o aviso sobre o evento chegou à Polícia Militar em cima da hora e, segundo a comandante da PM- AC na região, major Ana Cássia, não havia tempo hábil para organizar a segurança adequada, por ser um local aberto e que iria concentrar número grande de participantes.

Por isso, após reunir com a organização, ficou firmado um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) para que o evento fosse realizado em local fechado para se ter um controle maior do público.

“Para fazer qualquer evento de grande porte é necessário um planejamento prévio. Quando se vai fazer um evento no interior, precisamos de um tempo para se organizar e a demanda chegou muito em cima da hora. Então, não é que a PM não tenha efetivo, nós não tínhamos como mobilizar o efetivo. Além disso, embora estejamos na cor verde [na classificação de risco], a gente sabe que está em período de pandemia. O que fizemos foi uma negociação, não foi proibir o evento, e sim fazer uma adequação para que pudesse acontecer com segurança para os participantes”, disse a major.

Praça já estava montada para realização do evento na sexta, quando PM-AC orientou readequações   — Foto: Arquivo pessoal

Praça já estava montada para realização do evento na sexta, quando PM-AC orientou readequações — Foto: Arquivo pessoal

O empresário Jair de Lima Pacífico, responsável pelo evento, disse que cerca de mil pessoas participaram do evento neste sábado, sendo que eram esperadas cerca de três mil para esse dia na praça. Segundo ele, o prejuízo maior pela mudança do local e cancelamento de um dia foi para a economia da cidade.

“O prejuízo maior foi para a própria cidade, o povo da economia solidária do município, seguranças, bandas, aqueles que iam trabalhar vendendo alimentação, brinquedos, tudo isso eu tinha liberado de graça, e já estavam instalado. Tem ainda a rede hoteleira, que várias pessoas acabaram cancelando a ida por conta dessa mudança. Então, esse foi o grande problema, porque ia gerar muita economia para o município. Ou seja, quem lutou contra o evento prejudicou a própria cidade”, disse Pacífico.

Ainda segundo a major, não há informação sobre ocorrências policiais no evento. E ela não soube informar com relação ao quantitativo de público.

Ao ceder a praça da cidade para o evento, o prefeito Bira Vasconcelos (PT) afirmou que o carnaval faz parte de projeto cultural aprovado pela Lei Aldir Blanc, e tinha que ser realizado até o dia 31 de dezembro para prestação de contas junto ao Ministério da Cultura.

Para a sexta estava prevista apresentação de três bandas musicais e Djs e no sábado, o evento teria duas bandas e Djs, das 22h às 3h. Segundo a organização, eram esperadas cerca de 5 mil pessoas nos dois dias e seria cobrada a apresentação do comprovante de vacinação contra a Covid-19.

Atualmente, somente a regional do Alto Acre está em bandeira verde (nível de Cuidado). Na última avaliação do Comitê de Acompanhamento Especial da Covid-19, as regionais do Baixo Acre e Purus, e Juruá/Tarauacá-Envirana regrediram e retornaram para a bandeira amarela (Nível de Atenção).

No último dia 29 de novembro, o Comitê de Acompanhamento Especial da Covid-19 atualizou o protocolo sanitário para eventos de entretenimento com grande público e também incluiu orientações aos estabelecimentos do setor. Com a flexibilização, eventos culturais, religiosos, shows artísticos, festivais e afins com público superior a 100 pessoas passaram a ser permitidos no Acre.

Cidade do Alto Acre emitiu alerta

 

Após o aumento de casos de contaminação pelo novo coronavírus na cidade boliviana de Pano, na fronteira com o Acre, o município de Brasileia, na região do Alto Acre, emitiu um alerta de risco epidemiológico com orientações para a população redobrar os cuidados.

Os dados apresentados pela Bolívia apontam um aumento de mais de 10 vezes no número de novos casos da doença, saindo de uma média de 9,2 casos por semana para 104.

O alerta emitido pela Secretaria Municipal de Saúde de Brasiléia leva em consideração que Cobija faz fronteira com cidades do Acre, onde há fluxo constante de pessoas para passeios e compras na região e também que a maioria dos estudantes da área de medicina das faculdades de Cobija é brasileira e mora em Brasiléia e Epitaciolândia.

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Acre

Denúncia aceita: 12 detentos passam a ser réus por organização criminosa após rebelião que deixou cinco mortos

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Presos foram transferidos para o presídio Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.

A Justiça do Acre tornou 12 dos 14 detentos do Acre, transferidos para a Cadeia Federal de Mossoró, réus pelo crime de organização criminosa.

A decisão é do Juiz da Vara de Delitos de Organização Criminosa da Comarca de Rio Branco, que aceitou  a denúncia do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público Estadual.

Os presidiários Railan da Silva Santos, Selmir da Silva Almeida Melo, Cleydvar Alves da Silva, Manoel Moreira da Silva, Deibson Cabral Nascimento,  Bertônio da Silva Lessa, James Oliveira Bezerra, Cleber da Silva Borges, José Ribamar Alves de Souza Filho,  Rogério da Silva Mendonça, Gelcimar Pinto de Macedo e Francisco Altevir da Silva  vão responder ação penal  pelo crime  de participação e promoção de organização criminosa armada.

Paulo Roberto da Silva e Rosenato da Silva Araújo, também transferidos para o presídio de Mossoró, no Rio Grande do Norte, em setembro passado, não foram denunciados por organização criminosa.

Cinco mortes em rebelião 

A Rebelião no Presídio  de Segurança Máxima Antônio Amaro Alves, teve início em 26 de julho do ano passado e durou quase 24 horas.

Consta na denúncia do MP, que os réus agiram com extrema violência contra membros de uma facção rival.

Marcos da Cunha Lindoso, o “Dragão”,Francisco das Chagas Oliveira da Silva, “Ozin”, Lucas Freitas Murici,  “Poloco”, Ricardinho Vitorino de Souza, “Anjo da morte” e Davi Loureço da Silva, “Mendingo”, acabaram mortos, sendo que três deles foram decapitados.

Ao analisar os relatórios de investigação, os promotores do GAECO, descobriram que todos  os réus intencionalmente, promoveram transgressões disciplinares em datas anteriores à rebelião.

A  finalidade, era para o grupo ficar num mesmo pavilhão e condenar as ações criminosas.

O plano, ainda segunda o GAECO, tinha dois objetivos. A fuga das lideranças do Comando Vermelho, por conta das condenações expressivas  e ainda demonstrar força contra  os membros da facção rival,  executando as principais lideranças do Bonde dos 13.

Rogério e Debson teriam participação ativa na rebelião.

Outros dois inquéritos policiais sobre a rebelião ainda estão em andamento. Um deles, que apura a possível facilitação de agentes públicos, no motim.

Neste caso um policial penal foi preso e quatro afastados, após a operação Portas Abertas da Polícia Civil. O segundo procedimeto, instaurado na sede da DHPP, investiga os autores das cinco execuções.

A investigação aponta que os doze réus por organização criminosa, devem ser indiciados pelo massacre ocorrido contra os cinco detentos executados.

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Gêmeas siamesas ligadas por um só coração nascem prematuras: ‘Feliz, mas preocupado’, diz pai

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A família mora no Ramal Santa Luzia, Seringal Apudí, zona rural de Brasiléia.

Aylla Sophia e Allana Rhianna nasceram na manhã desta sexta-feira (3) no Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB). Crianças passam por exames. Alice Fernandes e Adriano Silva, pais das crianças, vivem expectativa para ficar com as filhas.

Por Aline Nascimento

A agricultora do Acre Alice Fernandes Silva, de 18 anos, deu à luz as gêmeas siameses Aylla Sophia e Allana Rhianna na manhã desta sexta-feira (3) em Brasília, no Distrito Federal. As crianças nasceram ligadas pelo tórax e dividem um único coração.

Alice foi transferida de Rio Branco para a capital do país no dia 26 de abril para ser acompanhada por uma equipe especializada, o pai das meninas, Adriano Silva Fernandes, de 22 anos, disse que as filhas passam por exames desde o momento que nasceram.

A família está no Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB). As gêmeas pesaram 1,8 quilo. “Estão bem, na medida do possível. O médico falou que espera a reação delas fora do útero. Vai depender se elas vão se adaptar. Não foram para incubadora e nem para UTI”, contou o agricultor.

Ainda segundo o pai, as primeiras horas após o parto são determinantes para a saúde das crianças. Ele contou que a esposa Alice está bem e aguarda na enfermaria as filhas para amamentar. “Ainda não [amamentou as crianças] porque estão fazendo alguns exames, inclusive na garganta para saber se não vão se engasgar. Estou feliz, mas por outro lado preocupado e na expectativa. Vai dar certo”, diz esperançoso.

Grávida de siameses

Alice descobriu que estava grávida das siameses no início de março durante um exame de ultrassom em Brasiléia, interior do Acre. Logo depois, a jovem foi transferida para Rio Branco para um acompanhamento especializado. No mundo, a taxa de nascimentos de gêmeos siameses é de um a cada 60 mil partos.

A família mora no Ramal Santa Luzia, Seringal Apudí, zona rural de Brasiléia. Ela contou que no dia 19 de abril, que fez o primeiro exame de ultrassom logo no primeiro mês de gestação. O médico que a atendeu disse que era apenas um bebê. A gravidez foi planejada pelo casal e Alice começou a organizar a chá revelação.

Cerca de cinco semanas depois, Alice voltou a fazer outro exame e, logo no início do processo, o médico já percebeu que se tratava de uma gravidez de gêmeas siamesas e a encaminhou para a capital acreana.

“Estava tudo preparado para o chá revelação, foi tudo cancelado e vim para Rio Branco. Tinha comprado poucas roupinhas e quando cheguei aqui ganhei outras coisas, mas não tenho o enxoval completo. Temos gastado muito aqui com passagens e, por isso, não tenho o enxoval”, relembrou.

Acompanhamento

Em Rio Branco, Alice ficou internada cerca de dez dias fazendo vários procedimentos com os profissionais da capital. Após receber alta, ela foi morar com uma prima no bairro Adalberto Aragão e toda semana ia para consulta com uma ginecologista na Policlícina do Tucumã.

“É um coração e um fígado só. Os médicos disseram que quando elas nascerem, por conta de ser um coração e não ser normal, é diferente, vão ver como devem reagir aqui fora porque enquanto estão no meu útero estão bem, mas não sabem quando saírem. O coração não é normal, é um só para as duas, não sabem se podem fazer cirurgia para separar”, lamentou.

Alice Fernandes e Adriano Silva planejaram gravidez — Foto: Arquivo pessoal

Na época, por causa da complexidade do caso, a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) solicitou uma vaga de internação ao Central Nacional de Regulação da Alta Complexidade (CNRAC), banco de dados que informa os serviços disponíveis em todo o país. A equipe tentou vaga em São Paulo, porém, houve recusa pelo grau de complexidade.

As equipes receberam uma sinalização de vaga na Regulação de Interestadual de Brasília (DF). Alice e a mãe viajaram pelo Tratamento Fora de Domicílio (TFD) e Adriano seguiu depois para acompanhá-las.

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Trio invade residência em obra, rende pedreiro e assaltante acaba baleado pela polícia

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Um dos criminosos teria apontado a arma para o policial que, para se defender, atirou no criminoso

Segundo informações preliminares, três criminosos teriam tentado rende um pedreiro, que estava trabalhando em uma residência na Rua Bom Destino, no Bosque.

Dois criminosos foram presos e um foi ferido a tiros ao tentar invadir uma residência na tarde desta sexta-feira (3), na Rua Farroupilha, no bairro Bosque, em Rio Branco.

Segundo informações da polícia, três homens chegaram em uma residência que estava em reforma e renderam o pedreiro e levaram a vítima para dentro da casa. Um vizinho, que percebeu a movimentação, ligou para a Polícia Militar.

Rapidamente os PMs chegaram e conseguiram fazer a prisão de dois assaltantes. Francisco do Espírito Santo Freitas, 34 anos, acabou apontando uma arma de fogo aos militares e foi ferido a tiros, sendo necessário o acionamento de uma ambulância.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e prestou os primeiros atendimentos ao criminoso, que foi encaminhado ao Pronto-Socorro de Rio Branco. Francisco levou cinco tiros, sendo um no queixo, dois nos braços e um no ombro. O estado de saúde dele é estável.

Um dos criminosos teria apontado a arma para o policial que, para se defender, atirou no criminoso. O bandido foi atingido com um tiro

Os outros dois assaltantes foram presos e conduzidos para a Delegacia de Flagrante (Defla), juntamente com duas armas de fogo, e responderão pelos crimes de roubo, porte ilegal de arma de fogo, cárcere privada e ficarão a disposição da justiça.

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