G1
| País | Carga tributária (% do PIB) |
|---|---|
| Argentina | 37,3 |
| Brasil | 36,3 |
| Uruguai | 26,3 |
| Bolívia | 26,0 |
| Costa Rica | 21,0 |
| Chile | 20,8 |
| Equador | 20,2 |
| México | 19,6 |
| Colômbia | 19,6 |
| Nicarágua | 19,5 |
| Panamá | 18,5 |
| Peru | 18,1 |
| Paraguai | 17,6 |
| Honduras | 17,5 |
| El Salvador | 15,7 |
| Venezuela | 13,7 |
| República Dominicana | 13,5 |
| Guatemala | 12,3 |
| América Latina | 20,7 |
| OCDE | 34,6 |
O Brasil tem a segunda maior carga tributária entre os países da América Latina, segundo estudo divulgado nesta segunda-feira (20) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). No ranking, que compreende 18 países, o país aparece atrás apenas da Argentina.
Segundo o levantamento, os impostos e tributos pagos pelos brasileiros e pelas empresas no país correspondem a 36,3% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Na Argentina, essa proporção é de 37,3%. No Uruguai, terceiro no ranking, a carga tributária é de 26,3%.
Na outra ponta, Guatemala, República Dominicana e Venezuela são os países onde a “mordida” dos impostos é mais leve: 12,3%, 13,5% e 13,7% do PIB, respectivamente. Os dados são referentes a 2012, os mais atuais da entidade.
Em média, a carga tributária da região ficou em 20,7% do PIB em 2012, segundo a OCDE, acima da taxa de 20,1% do ano anterior.
A entidade aponta, no entanto, que a taxa ainda está abaixo da registrada entre os países que fazem parte da organização, de 34,6%. Trinta e quatro países – em sua maioria desenvolvidos – compõem a OCDE. Nesse grupo, a maior carga tributária é a da Dinamarca, de 48% do PIB.
Crescendo
Os dados também mostram que a carga tributária brasileira como proporção do PIB vem crescendo desde 2010. A última redução aconteceu em 2009, quando o PIB teve um forte crescimento, de 7,5%, o que fez com que os impostos passassem a representar uma fatia menor da economia.