A caravana organizada pela Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) para vistoriar as condições da BR-364 fez sua primeira parada na manhã desta quinta-feira (5), na Ponte do Caeté, em Sena Madureira. O evento contou com a participação de deputados estaduais, federais e representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
Ricardo Araújo é superintendente do DNIT/Foto: ContilNet
Durante a visita, o superintendente do DNIT no Acre, Ricardo Araújo, apresentou um panorama das obras em andamento e dos desafios enfrentados para a recuperação da principal rodovia do estado. Ele destacou que, devido ao estado crítico de alguns trechos, os esforços precisam ser contínuos e articulados. “Enquanto um trecho está sendo arrumado, o outro já não serve mais. É um trabalho constante para garantir a trafegabilidade da estrada”, afirmou.
Araújo explicou que uma das soluções em andamento é o uso de macadama hidráulico — técnica que utiliza pedras britadas unidas por aglomerante —, considerada eficaz, porém cara. “Com os recursos disponíveis hoje, conseguimos aplicar essa técnica em no máximo 40 a 60 quilômetros”, disse.
Essa é a primeira parada da caravana/Foto: ContilNet
O superintendente também ressaltou a importância da articulação política para acelerar o processo de licitação das obras. Segundo ele, uma proposta do deputado Nicolau Junior pode ser decisiva para destravar recursos e viabilizar ações mais ágeis junto ao governo federal.
Sobre a Ponte do Caeté, um dos pontos mais críticos da rodovia, Araújo anunciou que a previsão é liberar o tráfego de veículos até outubro, com a construção de um pilar provisório emergencial. “A obra terá um custo estimado em R$ 14 milhões, e o prazo de execução é de cerca de quatro meses”, garantiu. “Se Deus quiser, em outubro teremos os carros passando por aqui”, completou, demonstrando otimismo com o cronograma.
A caravana seguirá agora para outras duas paradas: o trecho entre Caeté e Manoel Urbano, onde será avaliada a pavimentação com macadama, e, por fim, a Ponte do Rio Tarauacá, que passa por obras de ampliação da cabeceira. A ação tem como objetivo fiscalizar, cobrar soluções e dar visibilidade às demandas urgentes da BR-364, considerada vital para a integração do estado.