Cotidiano
Campanha Dezembro Laranja enfatiza a importância da prevenção e detecção precoce do câncer de pele
O maior órgão do corpo humano também é o que mais incide nos casos de câncer. A pele que recobre todo o corpo por duas camadas (derme e epiderme) é onde mais surge o câncer, representando 30% da doença que acomete a população. No Brasil, temos uma média de 170 mil casos anualmente, sendo uma incidência muito grande. Por isso, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) escolheu o mês de dezembro, que marca o início do verão nos países do hemisfério sul, para lançar a campanha “Dezembro Laranja”, buscando a prevenção e detecção precoce do câncer de pele.

Unacon atende os casos mais avançados de câncer de pele. Foto: Neto Lucena/Secom
No Acre, somente em 2023 foram realizadas 10 mil 751 consultas em dermatologia com suspeita de câncer de pele. Destas, 46 pessoas foram diagnósticas com a doença. O Serviço Especializado em Dermatologia da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) recebe os pacientes encaminhados da unidade básica de saúde (UBS) com algum acometimento na pele ou suspeita da doença. O local é referência para avaliação e diagnóstico. Já nos casos em que a suspeita do câncer de pele requer maiores cuidados e tratamentos, os pacientes são encaminhados para o Hospital do Câncer (Unacon), onde passam por uma série de exames e tratamentos ou cirurgia, de acordo com a necessidade do paciente.
Unacon
Na Unacon o cirurgião plástico Alan Queiroga é o médico responsável por avaliar e encaminhar os pacientes de alta complexidade. “Aqui fazemos o tratamento do câncer avançado, o câncer de pele é o mais comum que existe. Ele não tem muita notoriedade, pois são poucos os casos de óbito, então os que chamam mais a atenção geralmente são os de mama, próstata e estômago. O bom é que essa patologia não é tão agressiva neste sentido, mas requer a mesma atenção e cuidados que os demais tipos”, expõe Queiroga.

Alan Queiroga explica que o diagnóstico precoce é essencial para evitar que a patologia avance e cause lesões permanentes. Foto: Neto Lucena/Secom
O médico explica que, de todos os cânceres, o de pele é o que possui maior quantitativo, sendo um dado muito relevante em termos de saúde pública, pois ele acaba adoecendo muita gente e pessoas que estão em fase produtiva, o que impacta a sociedade em vários aspectos: sociais, econômicos e de saúde.
“No Hospital do Câncer cuidamos de lesões mais avançadas, que exigem, além da retirada, a reconstrução. O grande problema desses casos mais avançados é que eles acabam mutilando muito, o que gera a necessidade de internação, cirurgia e outros tratamentos como radioterapia e até quimioterapia, em alguns casos, por isso a necessidade da cirurgia de reconstrução”, explica o cirurgião plástico.

Francisco Xavier, 83 anos, irá iniciar o tratamento para retirada do câncer de pele que surgiu com um nódulo. Foto: Neto Lucena/Secom
Francisco Xavier, 83 anos, relatou que buscou o tratamento assim que percebeu o surgimento do nódulo e que precisa fazer o curativo 3 vezes ao dia, além das dores e incômodos causados. “Nasceu um caroço na minha cabeça, fui para o médico eles retiravam e nascia de novo daí foi feito o pedido da biopsia, então me encaminharam para a Unacon onde o médico pediu vários exames que irei apresentar hoje e, assim, iniciar o tratamento”, relatou.
Quando se preocupar?

Lesões que não cicatrizam há mais de um mês devem ser observada e avaliada por um médico. Foto: Marcos Vicentti/Secom
Cicatrizes ou lesões que não cicatrizam há aproximadamente 1 mês, seja nódulo, manchas, feridas que estejam aumentando de tamanho é recomendado que a pessoa busque uma avaliação médica, quando será indicado o tratamento, seja uma lesão benigna ou maligna, destacando que essas lesões podem surgir em qualquer parte do corpo, sendo mais comum nas áreas de exposição ao sol como face, orelha, braços e colo.
Prevenção
A prevenção precisa ser feita de forma individual e até institucional, com o uso do protetor solar e também com a proteção extra, com o uso de camisas de manga e proteção do rosto e pescoço para as pessoas que trabalham expostas diretamente ao sol.
“O problema é que as pessoas que têm um fator de risco maior são as que se expõem muito ao sol e geralmente não têm muito acesso aos serviços de saúde, o que atrasa o diagnóstico, gerando lesões mais avançadas. Quando a detecção é rápida, o tratamento é mais simples e muitas vezes é realizado pelo dermatologista ou mesmo nas UBSs que fazem a retirada de lesões pequenas”, conta Queiroga.
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Próximo passo do projeto do novo estádio do Flamengo pode levar quatro anos
Luiz Eduardo Baptista, presidente rubro-negro, detalhou o processo junto à Prefeitura
O presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista (Bap), afirmou que o projeto do estádio próprio no terreno do Gasômetro avançou em segurança jurídica e planejamento financeiro, durante reunião com sócios realizada na sede da Gávea, na última terça-feira (23). O próximo passo, contudo, pode levar até quatro anos.
Segundo o dirigente, o clube já tem a posse documentada do terreno adquirido em 2024, ajustou custos após estudos da FGV e pretende criar uma poupança prévia antes de decidir o modelo da obra, enquanto aguarda a saída da empresa Naturgy — condição necessária para a descontaminação total da área.

Imagem do projeto do estádio do Flamengo • Reprodução
“Agora temos um prazo estendido e o compromisso documentado, o terreno (do Gasômetro) é do Flamengo. Os estudos da FGV ajustaram o projeto e custos associados. Vamos criar uma poupança prévia para que na hora certa decida se faz e como fazer o estádio. O próximo passo é a saída da Naturgy do terreno, ela pode sair em até quatro anos. A gente espera que seja o mais rápido possível. A gente só pode fazer uma descontaminação mais profunda (do terreno) quando eles saírem”, afirmou Bap.

Imagem do projeto do estádio do Flamengo • Reprodução
O terreno do Gasômetro foi comprado pelo Flamengo em 2024, na gestão anterior a de Luiz Eduardo Baptista. A direção do presidente Rodolfo Landim havia estabelecido a inauguração do estádio para o dia 15 de novembro de 2029, aniversário de 127 anos do clube.
A ideia, contudo, foi descartada com o início do mandato de Luiz Eduardo Baptista, que não deseja comprometer o desempenho esportivo do Flamengo para a construção do estádio.

Imagem do projeto do estádio do Flamengo • Reprodução
De acordo com os estudos da FGV e Arena, o Rubro-Negro conseguirá reduzir o valor do projeto de mais de R$ 3 bilhões para R$ 2,2 bilhões.
Fonte: CNN
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CBF amplia Série D para 96 clubes a partir de 2026 e Acre terá três representantes
Competição passa a oferecer seis acessos à Série C e mantém 24 datas no calendário nacional
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou o novo calendário do futebol nacional com mudanças significativas nas competições organizadas pela entidade. Entre as principais alterações está a ampliação da Série D do Campeonato Brasileiro, que a partir de 2026 passará de 64 para 96 clubes, além do aumento no número de acessos: seis equipes conquistarão vaga na Série C.
A reformulação beneficia diretamente os clubes que avançaram à segunda fase da Série D desta temporada. Como quatro dessas equipes — Barra-SC, Santa Cruz, Maranhão e Inter de Limeira — já garantiram o acesso, a CBF optou por redistribuir as vagas remanescentes, concedendo quatro vagas extras às federações, com base no Ranking Nacional de Federações, que será divulgado ao final do ano.
Outra novidade é a adoção do Ranking Nacional de Clubes (RNC) como um dos critérios para a definição das vagas na competição. Apesar do aumento expressivo no número de participantes, a Série D manterá o mesmo número de datas, totalizando 24 jogos no calendário.
Com as mudanças, o Acre terá três representantes na Série D de 2026. Pelos critérios de desempenho nos campeonatos estaduais e copas regionais, Independência-AC e Galvez já estão garantidos. A vaga via Ranking Nacional de Clubes ficará com o Humaitá, atualmente o clube acreano mais bem posicionado no ranking da CBF.
A Série D do Campeonato Brasileiro de 2026 está prevista para começar no dia 5 de abril e seguirá até 13 de setembro.
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Chuvas intensas provocam alagamentos em ruas de Rio Branco e deixam capital em estado de atenção
Volume de precipitação já ultrapassa 70 mm e afeta vias importantes, como a Avenida Maria José de Oliveira
As fortes chuvas que atingem Rio Branco desde a noite de quinta-feira (25) continuam causando transtornos à população. Além da elevação do nível do Rio Acre e de outros mananciais da bacia, as precipitações já provocam alagamentos em diversas ruas da capital, incluindo a Avenida Maria José de Oliveira, principal via do bairro Universitário.
Imagens divulgadas por internautas nas redes sociais mostram a avenida tomada pela água, o que dificulta a passagem de veículos e o deslocamento de moradores da região.
De acordo com o coordenador municipal da Defesa Civil, Cláudio Falcão, em entrevista concedida na manhã desta sexta-feira (26), o volume de chuva já ultrapassa 70 milímetros em Rio Branco. Segundo ele, a previsão indica a continuidade das chuvas ao longo do dia, mantendo o município em estado de atenção para a possibilidade de novos alagamentos.
A Defesa Civil segue monitorando a situação e orienta a população a evitar áreas de risco e a acionar os órgãos competentes em caso de emergência.


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