Camioneiros reclamam da demora e passam a ser furtados na fronteira

Carretas estão fechando os dois lado da Avenida. Motoristas pedem rapidez no atendimento – Fotos: Alexandre Lima

Alexandre Lima

Não se sabe mais quem está certo ou errado. O fato é que os camioneiros estão passando maus momentos na fronteira do Acre com a Bolívia, após estacionarem seus veículos com cargas de todos os tipos a espera da liberação de passagem ao país vizinho.

Motoristas estão pedindo mais rapidez no atendimento

Várias reclamações estão sendo feito a tempos pelas duas partes, tanto do motorista, quando dos moradores e autoridades. Até mesmo uma lei municipal já foi aprovada para impedir a permanência dos veículos de grande porte na rua que é uma ladeira acentuada.

São carretas com brita, cimento, material para construção de todos os tipos, areia, barro, açúcar, óleo de cozinha, combustível e outros, que ficam parados às vezes por dias a espera da liberação por parte do posto aduaneiro da Receita Federal, que por sua vez, não dispõe de pessoas suficiente para atender todos num só dia.

A exemplo, somente nesta segunda-feira, dia 19, mais de 50 carretas tomaram a Avenida, além dos caminhões pipas com combustível estacionados ao lado do estádio de futebol e alguns passaram todo o final de semana a espera de ser atendido e liberado.

Para piorar, os motoristas passaram a ser alvos de ladrões, fato raro na fronteira. Na madrugada desta segunda-feira, dois caminhões tiveram parte de sua carca furtada. de uma, levaram caixas de óleo de cozinha, e o outro, fardos de açúcar e terão que pagar do seu bolso pelo prejuízo.

O caso foi registrado na delegacia e os motoristas pedem mais celeridade no atendimento do posto da Receita Federal e lugar apropriado para estacionar. Reclamam que sequer podem usar o banheiro do posto.

Fardos de açucar foram furtados na madrugada

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Alexandre Lima