Docente da Afya Cruzeiro do Sul explica como ambientes úmidos aceleram a degradação dos fármacos e orienta sobre armazenamento seguro em casa
Com a intensificação das chuvas e o aumento da umidade em diversas regiões do país, cresce também o risco de perda de eficácia dos medicamentos armazenados em casa. As condições climáticas típicas do período, podem acelerar processos de degradação dos fármacos, comprometendo tratamentos e colocando a saúde da população em risco. Diante desse cenário, o farmacêutico e docente da Afya Cruzeiro do Sul, Gerson Coelho, reforça orientações essenciais para garantir o armazenamento seguro e evitar danos aos produtos.
Segundo o especialista, a exposição inadequada pode desencadear reações químicas que alteram a estabilidade do fármaco. “A umidade e o calor aceleram a degradação, reduzindo a potência e podendo até gerar substâncias tóxicas”, afirma Coelho. Ele ressalta que o problema é ainda mais grave em medicamentos de uso contínuo ou essenciais, como antibióticos, insulinas, hormônios e antiepilépticos.
As formas farmacêuticas também reagem de maneira diferente a essas condições. Comprimidos podem inchar, rachar ou se desmanchar; cápsulas tendem a amolecer ou grudar; soluções líquidas podem apresentar turvação, separação de fases ou alterações no cheiro. “Esses sinais indicam que o medicamento não deve ser utilizado, pois perdeu estabilidade e pode causar efeitos imprevisíveis”, reforça.
Produtos que dependem de refrigeração, como insulinas e imunobiológicos, são particularmente sensíveis. Em caso de falta de energia prolongada, o paciente deve manter o medicamento na geladeira fechada pelo maior tempo possível e, se necessário, transferi-lo para uma bolsa térmica apropriada. “O contato direto com gelo nunca deve ocorrer, porque pode danificar o produto tanto quanto o calor”, alerta o docente.
Cozinha e banheiro devem ser evitados
Apesar de serem locais tradicionalmente usados, banheiros e cozinhas não são adequados para armazenar medicamentos. A umidade constante e o calor produzido por duchas e fogões aceleram processos de degradação. “São ambientes instáveis, que favorecem hidrólise, oxidação e até contaminação microbiana”, explica Coelho.
Ele recomenda que os remédios sejam guardados em armários altos de quartos ou corredores, protegidos da luz e longe de eventuais pontos de infiltração ou enchentes. Em regiões mais críticas, caixas plásticas vedadas ou sacos herméticos podem ajudar a reduzir a umidade.
Coelho orienta a população a adotar medidas preventivas antes de tempestades ou possíveis enchentes. Manter os medicamentos em prateleiras elevadas, usar embalagens vedadas e montar um kit de fácil acesso com os itens essenciais são passos fundamentais. “A organização antecipada evita perdas e garante continuidade do tratamento mesmo em situações emergenciais”, destaca.
Alterações na cor, cheiro, textura ou na integridade das embalagens são sinais de comprometimento. Medicamentos molhados ou expostos à água contaminada devem ser descartados imediatamente. “Na dúvida, a orientação é sempre descartar em pontos de coleta adequados. Nunca no lixo comum ou no vaso sanitário”, enfatiza o farmacêutico.
Para o especialista, a chave é vigilância constante. “Proteger os medicamentos da umidade e do calor é proteger a própria saúde. Armazene sempre em local seco, verifique a validade e procure orientação se notar qualquer alteração”, conclui.
Afya Amazônia
A Afya tem uma forte relação com a Amazônia, com 16 unidades de graduação e pós-graduação na Região Norte. O estado do Acre conta com uma instituição de graduação (Afya Cruzeiro do Sul). Tem ainda onze escolas de Medicina em outros estados da Região: Amazonas (2), Pará (4), Rondônia (2) e Tocantins (3). Além delas, a Afya também está presente na região com 4 unidades de pós-graduação médica nas capitais Belém (PA), Manaus (AM), Palmas (TO) e Porto Velho (RO).
Sobre a Afya
A Afya, maior ecossistema de educação e tecnologia em medicina no Brasil, reúne 38 Instituições de Ensino Superior em todas as regiões do país, 33 delas com cursos de medicina e 20 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde. São 3.653 vagas de medicina autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC), com mais de 23 mil alunos formados nos últimos 25 anos. Pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da medicina, 1 a cada 3 médicos e estudantes de medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers. Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo “Valor Inovação” (2023) como a mais inovadora do Brasil, e “Valor 1000” (2021, 2023 e 2024) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio “Executivo de Valor” (2023). Em 2024, a empresa passou a integrar o programa “Liderança com ImPacto”, do pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 – Saúde e Bem-Estar. Mais informações em http://www.afya.com.br e ir.afya.com.br.
Mais informações em http://www.afya.com.br e ir.afya.com.br.