Cada dia pior: Hospital de Brasiléia tem apenas um kit de roupas para realização de cirurgias

Hospital de Brasiléia vem passando por descaso por parte do governo do Acre, na gestão do governador Sebastião Viana.

As denuncias feitas contra o hospital Raimundo Chaar, localizado na cidade de Brasiléia, município distante cerca de 240km da capital, não param de aparecer. Mas, mesmo com fiscalização por parte de órgãos como Ministério Público, além de multas aplicadas pela Justiça, nada surte efeito.

Diante disso, se veem o prometido novo hospital deteriorando antes mesmo de ser inaugurado, o que deveria ter acontecido em 2014. Voltando para a realidade local, basta uma pequena caminhada pelas dependências do velho e sucateado Raimundo Chaar, para se ver algumas disparidades.

Ao jornal oaltoacre, foi denunciado um fato inusitado que está levando muitas pessoas a correrem perigo, até mesmo de vida. O centro cirúrgico localizado na ala da maternidade, vem operando junto aos profissionais, com apenas um kit de roupa esterilizada.

Foi comprovado que somente um kit está disponível aos profissionais e o restante vem sendo costurado por funcionários do hosiptal.

Pasmem, caso venha ocorrer que uma gestante entre em trabalho de parto enquanto a equipe esteja terminando outra, terá que esperar algumas horas enquanto as roupas sejam lavadas e esterilizadas, para que possam realizar a cesariana.

Foi constatado ‘in-loco’ que os kits realmente estão em falta. Os pouco que existem, estão velhos e esfarrapados. Uma funcionária está fazendo remendos por conta própria, para que não falte, além de outras reclamações que serão levantadas junto a direção.

Em conversa com uma funcionária da direção, disse que esse problema já recorrente. “A Sesacre vem fazendo o reabastecimento desse material, mas, sem uma frequência como deveria. As vezes ficamos sem jeito para pedir para alguns pacientes que devolvam quando saem após uma estadia aqui”, disse.

Centro cirúrgico vem colocando vidas em perigo no hospital de Brasiléia.

Não foi possível conversar com a diretora, que se encontrava fora da unidade hospitalar. Em contato com a Assessoria da Sesacre, as 14h30 desta segunda-feira, dia 12, a redação abriu espaço para que pudessem falar sobre o assunto. Esta por sua vez, disse que retornaria após conversar com a direção.

As 19h00, nenhum retorno foi registrado por parte da Sesacre para falar sobre o caso. Onde se leva a crer que, o descaso é algo levado a sério pelo órgão.

 

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Publicado por
Alexandre Lima