Homem com bandeira da Palestina perto de veículo militar em Tulkarm, na Cisjordânia ocupada • 03/09/2024REUTERS/Mohammed Torokman
Homem com bandeira da Palestina perto de veículo militar em Tulkarm, na Cisjordânia ocupada • 03/09/2024REUTERS/Mohammed Torokman
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil publicou uma nota nesta sexta-feira (15) criticando a aprovação de um plano de Israel para a expansão de assentamentos na Cisjordânia ocupada.
De acordo com o Itamaraty, isso representa flagrante violação do direito internacional e grave afronta a um parecer da Corte Internacional de Justiça para que Israel cesse novas atividades em assentamentos.
“Ao recordar o direito inalienável do povo palestino a um Estado independente e soberano, o Brasil insta Israel a abster-se de adotar ações unilaterais equivalentes à anexação do território palestino ocupado, as quais ameaçam a viabilidade da implementação da solução de dois Estados e comprometem o alcance de uma paz sustentável na região”, ressalta o texto.
O projeto de assentamento E1, paralisado há décadas devido à forte oposição internacional, conectaria Jerusalém ao assentamento de Maale Adumim, fazendo com que o estabelecimento de Jerusalém Oriental como capital da Palestina praticamente impossível no futuro.
Isso também dividiria a Cisjordânia ao meio, impedindo o estabelecimento de um Estado palestino contíguo.
Segundo o ministro das Finanças israelense, Bezalel Smotrich, o projeto “enterraria permanentemente a ideia de um Estado palestino”.
Smotrich anunciou a aprovação de 3.401 novas unidades habitacionais na quinta-feira (14) em uma coletiva de imprensa realizada no local da construção planejada.
Fonte: CNN