Boliviano considerado maior receptador de furtos na fronteira é preso em Epitaciolândia

Boliviano vinha sendo procurado em solo brasileiro desde 2011 pelo crimes de tráfico e receptação de furtos – Foto: Alexandre Lima

Alexandre Lima

Era quase meia-noite desta quarta-feira, dia 16, quando os homens do Grupo de Intervenções Rápida e Ostensiva – GIRO, lotados no 10º Comando da Polícia Militar de Brasiléia, conseguiram prender na Ponte da Amizade em Epitaciolândia, um boliviano procurado desde o ano de 2011.

Em desfavor do boliviano Oscar Sosa Chalar (53), havia um mandado de prisão assinado pelo Juiz de direito Hugo Barbosa Torquato Ferreira, no mês de agosto do mesmo ano. Contra o acusado, pesava os crimes de tráfico internacional e receptação de produtos oriundos de furtos praticados nas cidades de Brasiléia e Epitaciolândia.

Oscar será transferido para o presídio e ficará a disposição da Justiça – Foto: Alexandre Lima

Sua prisão em solo brasileiro se pode dizer que foi um grande golpe contra os larápios que furtavam qualquer coisa em residências e, principalmente, bicicletas para serem trocadas por drogas. Oscar lucrava duas vezes, pois muitos sabiam de seu ‘comércio’ e até pagavam para seus pertences de volta.

Além do crime de receptação, pesa com Oscar o de tráfico internacional, pois o mesmo era tido como um dos principais fornecedores de drogas nos pontos de venda na fronteira. Os agentes vinham tentando prender o boliviano que sempre conseguia fugir do flagrante.

Para sorte dos policiais e azar do boliviano, puderam identificar que estava estacionado no lado brasileiro se passando por mototaxista e ainda tentou fugir, mas foi detido a tempo. Escondido sob o tanque da moto, foi encontrado uma pedra de crack e uma trouxinha com cocaína num de seus bolsos, ambas apreendidas e levado para a delegacia.

Oscar será ouvido pelo delegado plantonista e poderá ser transferido para o presídio estadual na Capital nas primeiras horas desta quinta-feira, dia 16. Onde ficará a disposição da Justiça até seu julgamento e cumprimento de pena em solo brasileiro.

O boliviano contou que já foi preso em seu país pelos mesmos crimes e cumpriu pena.

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Alexandre Lima