Bocalom pode ser “Rifado” com Ney Amorim indicado como vice de Socorro Neri

Uma união do PSD, do senador Sérgio Petecão ao grupo composto pelo PSL e PSDB, do vice-governador Wherles Rocha e o MDB, do deputado Flaviano Melo, que tem o deputado Roberto Duarte como pré-candidato.

Com Antonio Muniz

O ex-presidente da Assembléia Legislativa do Acre (Aleac), Ney Amorim, poderá ser indicado como pré-candidato a vice da prefeito na capa liderada pela prefeita Socorro Neri (PSB).

Seu nome tem o aval do governador Gladson Cameli que teria revertido o quadro em seu favor ao deixar claro que pretendia deixar o PP na segunda-feira.

O pedido de “fica”, feito por carta assinada pelos três deputados do PP, fortaleceu o governador.

O governador estaria argumentar a suposta liderança de Ney na Baixada da Sobral, região que tem mais de 70 mil votos e poderá ser decisiva na disputa eleitoral em Rio Branco.
A operação “Força Máxima”, realizada em parceria entre Governo e Prefeitura tem plano estratégico de execução de obras estruturantes na referida região.

Nesse caso, a pré-candidatura de Tião Bocalom seria “rifada” e este voltaria a integrar o governo estadual, em entrar em questionamento.

Reação

Caso seja confirmada a retirada da pré-candidatura de Bocalom, poderá haver uma reviravolta no processo.

Uma união do PSD, do senador Sérgio Petecão ao grupo composto pelo PSL e PSDB, do vice-governador Wherles Rocha e o MDB, do deputado Flaviano Melo, que tem o deputado Roberto Duarte como pré-candidato.

Presidente Regional do PP deve deixar o Partido

A presidente regional do PP, senadora Maílza Gomes deve deixar o PP, assim como seu marido, o ex-prefeito de Senador Guiomard, James Gomes, e o presidente municipal de Rio Branco, pastor Reginaldo Ferreira, devem deixar o partido.

Após o processo de reviravolta no PP, ocorrido na tarde-noite desta segunda-feira, 20, comandado pelo governador Gladson Cameli, não haveria mais espaço para os três no partido.

Esperando bebe, a senadora evita falar sobre as discussões internas no partido, mas um de seus assessores afirmou que depois de tudo que aconteceu nesta segunda-fera, Mailza não tem mais clima para continuar no comando e tampouco no partido do governador.

Presidente municipal de Rio Branco, pastor Reginaldo Ferreira, devem deixar o partido, o pastor afirma que Gladson é um espécie Peter Pan e diz não acreditar na mudança de personalidade do governador.

Parte da reunião do presidente da Executiva Municipal do PP, em Rio Branco, pastor Reginaldo Ferreira e outras duas pessoas, vazou, “bombou” na internet e serviu como combustível para potencializar o incêndio em largas proporções entre o governador Gladson Cameli e as lideranças de seu partido, reunião essa que aconteceu ontem segunda-feira.

Outro aliado de Gladson tinha afirmado que as declarações do pastor refletiram a realidade dos que ajudaram Gladson Cameli a chegar ao poder, em 2018, derrotando o projeto do PT que estava em curso há, exatos, 20 anos. O áudio vaziou e variolizou na internet.

Na conversa, o pastor falava em planos usados para “enquadrar” o governador parar que ele decida pelo apoio a pré-candidatura de Bocalom e disse que Gladson é uma “criança no corpo de homem”, e citou: “fama de riquinho de Cameli.

Pastor desabafou

“Não queira saber os inúmeros momentos que eu tenho que lidar com o governador. Ele faz um movimento, eu faço dois. Ele faz um movimento, eu faço dois, cutuco o Petecão pra fazer também. Mesmo eu um homem comum tenho lutado”, afirmou o dirigente.

Reginaldo questiona também o fato de empresários de Manaus e Porto Velho ganharem licitações no Acre e reclama da grande quantidade de pessoas do Amazonas em cargos de comissão no governo do Acre.

Governador e Progressistas: Chegou a hora da verdade!

Depois da reunião realizada, na sede do partido e outra ocorrida na última semana, na casa da presidente regional, em Brasília, senadora Mailza Gomes, que não resolveram absolutamente nada, o governador Gladson Cameli e a executiva de seu partido se encontraram ontem segunda-feira, 20, na sede do Progressistas.

Gladson já deixou claro que que seu apoio à reeleição da prefeita de Rio Branco, Socorro Neri (PSB) é algo definido e não tem volta.

As lideranças do PP também externaram opinião do partido. Eles respeitam a decisão do governador, mas não abrem mão de lançar ate então candidatura própria e o nome definido era do Tião Bocalom.

Apesar de Bocalom ter se filiado há puco mais de um mês, não é tido como estranho, pois iniciou sua vida pública no PP, em 1990.

Almoço

Presidente municipal do PP, pastor Reginaldo Ferreira e o e-prefeito de Senador Guiomard, James Gomes, que vai representar a presidente regional do PP, senadora Mailza Gomes, no encontro desta segunda, almoçara sábado na asa marela, residência do senador Sérgio Petecão, presidente regional do PSD.

Ninguém vai abrir

O almoço serviu para firmar pacto pelo qual ninguém vai abrir um milímetro para o governador Gladson Cameli, que quer que a retirada da candidatura de Tião Bocalom. O presidente regional do Pros, ex-prefeito de Rodrigues Alves, Francisco Deda, não foi ao almoço, mas seu partido também está fechada com PSD e PP

Varredura
Conversei com um assessor do governo, na noite e sexta-feira, 17, e esta afirmou que o governador espera o resultado da reunião que terá nesta segunda-feira, 20,com o PP para começar uma varredura geral em todas as secretarias, autarquias, institutos e fundações.

Redução em dose dupla

Segundo informações, o governo vai reduzir o números de cargos comissionados e seus respectivos valores. Quem quiser continuar, vai ter se se enquadrar. Os estudos para identificar quem é quem no governo tiveram início á alguns dias.

Exonerações em massa

Portanto, muito provavelmente teremos exonerações em massa no estado. O objetivo é cotar quem não produz ou não soma politicamente para contemplar os que de fato tem algo a oferecer ao governo e ajudar na questão política.

Resquícios

Aliados mais próximos e fiéis ao governador mostraram ao chefe dados que comprovam a existência de nomes que trabalham para partidos que eram aliados e agora viraram adversários.

Mais petistas

Nesse contesto, haverá espaço para mais petistas que viviam atacar o governador, mas agora prometem ser soldados fiéis, guerreiros valentes. Os news aliados não são apenas petistas, mas também comunistas e até gente que era do Psol e PV.

Indiferente

Senador Sérgio Petecão (PSD-AC), maior incentivador da pré-candidatura de Tião Bocalom, afirma que o apoio do governador, depois de tudo que aconteceu, é indiferente. “Nó vamos à luta com ou sem o apoio do Gladson”, afirma o senador.

Profundo conhecimento

“Ninguém na política conhece o Gladson como eu conheço. Portanto, não se surpreendam como que ele faz ou odeia fazer”, afirmou o senador Petecão. A frase subliminar do senador refere-se ao encontro que aconteceu ontem segunda-feira, na sede do PP.

Apenas sugestões

Segundo conversa que eu tive com amigos mais próximos dos ex-deputados Ney Amorim e Moisés Diniz, não procede a informação de que eles estariam dando corda no governo para retirar a candidatura de Tião Bocalom. Os dois teriam apenas apresentado sugestões, nada mais.

Sem chance

Se o governador tivesse interesse em apoiar o PSDB ou o MDB já teria feito isso há muito tempo. Aliás, o governador, ao que parece, não quer aliança com os partidos que o ajudaram a cegar ao poder. Os partidos mais expressivos da aliança vitoriosa de 2018 estão divididos.

Nada a ver

A prefeita Socorro Neri, apesar de se encontrar no chamado olho do furacão, nada tem a ver com esse impasse entre o governador e a direção do PP. Ela aceita o apoio do governador, acha importante, mas nunca se articulou nesse sentido.

Bom exemplo I

Socorro Neri já foi filiada a dois partidos antes de chegar ao PSB. Viveu sua juventude no MDB, que há época era PMDB. Em 2.014 filiou-se ao PSDB, partido pelo qual chegou a ser pré-candidata à Prefeitura de Rio Branco, mas sempre deu bons exemplos de respeito ao seu partido.

Bom exemplo II

Socorro Neri saiu do MDB para não misturar politica com suas atividades na Universidade Federal (Ufac) como professora-doutora e gestora. Não se sentindo prestigiada no PSDB, ela decidiu sair.

Bom exemplo III

Ano passado, o senador Sérgio Petecão lutou para convencer Socorro Neri a se filiar ao PSD, mas ela resistiu. Este ano, tentaram levar Socorro para o PP, mas outra vez, a prefeita resistiu, em respeito ao seu partido, resistiu.

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Publicado por
Marcus José

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