Bancos deixam clientes sem dinheiro durante carnaval na fronteira

Durante a manhã desta segunda, dia 27, enquanto somente um caixa na cidade de Epitaciolândia tinha dinheiro – Foto: Alexandre Lima

Alexandre Lima, com vídeo de Almir Andrade

Como se não bastasse a comunicação, desta vez, os moradores e turistas que procuraram a fronteira para brincar o carnaval, ou até mesmo se afastar do grande centro, tiveram que se adequar e dar o ‘jeitinho’ brasileiro para arranjar dinheiro.

As agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica, mais uma vez, deixaram seus clientes sem poder sacar dinheiro, uma vez que os caixas eletrônicos foram abastecidos com poucas cédulas.

Até a manhã desta segunda-feira, dia 27, quem precisava de cédulas, tinha que deslocar até o único caixa disponível do Banco do Brasil para as duas cidades, fazendo com que vários clientes se amontoassem na fila para sacar enquanto tinha, e não demorou muito para acabar.

Esse mesmo problema também foi registrado na agência da Caixa Econômica, o que gerou reclamação generalizada. Segundo foi levantado, o pouco dinheiro disponibilizado, seria uma questão de segurança das agências bancárias.

“Caramba… Tem que ver que a fronteira iria receber um maior número de visitantes devido o carnaval e feriados prolongados. Deixar duas cidades sem dinheiro é um absurdo e tem que lembrar que nem todo mundo tem cartão de crédito e os comércios, nem todos possuem máquinas para débito”, disse uma turista revoltada.

Em tempo, essa não seria a primeira vez que as agencias bancárias trabalham com esse sistema. Mesmo com o aumento de turistas na região de fronteira que ajudam no desenvolvimento e gerando renda, faz com que alguns passem constrangimento na hora de pagar sua hospedagem que não possui máquina.

Se junta aí, o restaurante, lanchonete, o barraqueiro e outros serviços que deixam de faturar por falta de dinheiro nos caixas. Caso as autoridades máximas dos municípios de Brasiléia e Epitaciolândia, o Judiciário e Ministério Público façam alguma coisa, para esses clientes que ficam reféns das agências bancárias e meios de comunicação, esses municípios estão enfadados a ficar amargando prejuízos.

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Alexandre Lima