Brasil

Banco Central deve baixar juros nesta quarta pela primeira vez em três anos; veja efeitos na prática

Corte da taxa no Brasil tende a ser repassada aos clientes e, com isso, favorece crescimento da economia. Também melhora o perfil das contas públicas, pois gastos com juros recuam.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto falam à imprensa no Palácio do Planalto, sobre as ações de enfrentamento ao covid-19 no país

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reúne nesta quarta-feira (2) e deve iniciar o ciclo de corte nos juros básicos da economia brasileira. A decisão será anunciada após as 18h.

Se confirmado, esse será o primeiro corte dos juros em três anos. A última queda aconteceu em agosto de 2020, em meio à fase mais aguda da pandemia da Covid-19, quando a taxa Selic caiu de 2,5% para 2% ao ano (o nível mais baixo da história).

Atualmente, a taxa Selic está em 13,75% ao ano, o maior nível em seis anos e meio.

A expectativa da maior parte do mercado financeiro, em pesquisa realizada pelo BC com mais de 100 bancos na semana passada, é de um corte de 0,25 ponto percentual, para 13,50% ao ano. Mas há analistas que projetam uma redução maior, de 0,5 ponto percentual, para 13,25% ao ano.

Desde o início do mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e integrantes do seu governo vêm criticando o BC por manter a taxa em 13,75%. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, argumenta que a manutenção da taxa foi importante para conter a inflação. Campos Neto tem autonomia, ou seja, não pode ser demitido por Lula.

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Publicado por
G1