Atual Presidente da Cageacre se Pronuncia
Na tarde desta segunda-feira (1º), um incêndio consumiu praticamente todo o antigo prédio conhecido como ‘armazém da Cageacre’, localizado na cidade de Brasiléia. As autoridades policiais da fronteira abriram investigação para determinar as causas do incêndio, que pode ter sido criminoso.
O edifício, que abrigou atividades de descasque de arroz, beneficiamento de milho, feijão e ensacamento, entre outras, teve seu auge nas décadas de 1980 e 1990. Abandonado há quase três décadas, o local foi cogitado para projetos como a construção de um novo hospital, alojamento do SAMU e maternidade, mas nenhum desses planos foi concretizado.
A má administração anterior e dívidas previdenciárias com o INSS resultaram na perda do patrimônio pelo Estado. A morosidade da justiça contribuiu para a deterioração do prédio, que se tornou um local decrépito ao longo dos anos.
Pádua Vasconcelos, atual presidente da Companhia de Armazéns Gerais e Entrepostos do Acre (Cageacre), emitiu uma nota de esclarecimento, informando que o local não faz mais parte do acervo da companhia desde o início dos anos 2000. O prédio foi adjudicado ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) para quitação de dívidas previdenciárias, sendo de responsabilidade do INSS desde então.
VEJA NOTA ABAIXO:
Nota de Esclarecimento
O governo do Acre, por meio da Companhia de Armazéns Gerais e Entrepostos do Acre – Cageacre, informa que a despeito do incêndio em um prédio ocorrido na manhã desta segunda-feira, 1º, em Brasiléia, desde o início dos anos 2000 tal prédio não pertence à companhia.
Esclarece ainda que o prédio foi, por decisão judicial, adjudicado para o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) para quitação de dívida previdenciária e a quem cabe, desde então, responsabilidade sobre o local. O Estado do Acre e a Cageacre não têm, portanto, qualquer responsabilidade ou interferência sobre seu uso e manutenção.
Pádua Vasconcelos
Presidente da Cageacre
MATÉRIA RELACIONADA: