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Autoria não comprovada: Policial Federal e mãe são impronunciados pela Justiça do Acre no caso Maria Cecília

O policial federal Dheymerson Cavalcante Gracino dos Santos e, a mãe dele, Maria Gorete Cavalcante, denunciados pela morte da pequena Maria Cecília de apenas dois meses de vida, foram impronunciados.

Com a decisão do juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditória Militar Alisson Braz, o pai e a avó da criança não serão levados a júri popular.

Por conta da restrição do processo as partes envolvidas não foi possível colher mais detalhes da fundamentação da sentença.

O policial federal Dheymerson Cavalcante e, a mãe dele, Maria Gorete eram réus pela suspeita da morte da criança.

Maria Cecília, foi a óbito na noite de nove de março de 2019, após passar mal, quando estava aos cuidados do pai e da avó.

De acordo com o laudo do Instituto Medico Legal, a criança morreu em decorrência de broncoaspiração, logo após ter ingerido leite artificial.

Consta na denúncia, que o pai teria dado uma quantidade maior de leite do que Maria Cecília poderia tomar.

A criança ainda, chegou a ser encaminhada ao Pronto Socorro, mas não resistiu.

Na época, Dheymerson Cavalcante Gracino chegou a ser preso, mas pouco tempo depois foi liberado.

O policial federal sempre negou a autoria do crime e, chegou a apresentar a própria defesa durante a audiência de instrução no Fórum Criminal.

Em 10 de junho de 2020, a denúncia do Ministério Público do Acre, foi recebida pelo Juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri.

Dheymerson Cavalvante e a mãe, passaram a ser réus pela acusação de homicídio qualificado por motivo torpe, asfixia e recurso que dificultou a defesa da vítima.

Mas durante a instrução penal, as provas da denúncia, não foram consideradas suficientes, para provar a autoria do possível crime.  O Ministério Público do Acre ainda pode recorrer da decisão.

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Publicado por
Da Redação