Audiência Pública com Ageac debatem problemas de infraestrutura em Brasiléia

Da redação, com Marcus José e Marquinho Filho

Aconteceu no Centro Cultural Tião Dantas na cidade de Brasiléia nesta semana, uma audiência pública de suma importância, com a participação do prefeito Everaldo Gomes, vereadores, secretários, promotores e representantes de bairros e sociedades civil.

A pauta em questão, seria o Convênio de Cooperação com o Estado e o Município de Brasiléia, com a interveniência da Agência Reguladora do Estado do Acre, (AGEAC), que fiscaliza os serviços públicos de abastecimento de água e esgoto sanitário, entre outros.

Um dos pontos levantados na audiência, ficou direcionado para o Bairro Alberto Castro, localizado na parte da cidade de Brasiléia, e que vem passando por problemas em sua rede de esgoto e infraestrutura, no quesito drenagem da água pluvial.

Nos últimos dias, com a chegada do período da chuva, alguns dos moradores tiveram suas residências invadidas pela água da chuva, devido o entupimento da rede de drenagem, ocasionado pela enxurrada de lama e detritos do aterro do terreno existente acima.

Aterro esse criado na parte de trás da obra do novo hospital regional que está sendo construído pelo governo do Acre. A não criação de uma forma de parar a enxurrada em dias de chuva, ocasionou o entupimento das ‘bocas de lobo’ e a invasão de casas e terrenos no bairro.

O caso foi parar no Ministério Público, uma vez que cerca de 40 moradores tiveram suas casas invadidas pelas águas. A prefeitura por sua vez, questionou que seria impossível a desobstrução todos os dias em que ocorrer chuva, uma vez que não existe o impedimento acima.

Várias autoridades do Município, MP, Depasa, Ageac e moradores participaram da Audiência Pública.

Segundo o diretor-geral da Ageac, Vanderlei Valente, a responsabilidade do serviço de esgoto é da gestão atual, mas existem convênios do Estado com o Depasa nos Município com população abaixo de 50 mil habitantes, onde assumiram os trabalhos públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário, que precisam ser revistos.

O Município por sua vez, disse que não pode assumir a responsabilidade de quem fez o mal serviço, como o programa Ruas do Povo, mas tentará realizar trabalhos definitivos no período do verão, para que os moradores tenham suas casas de volta.

Um ponto levantado, foi a forma irregular em que os lotes foram vendidos sem que houvesse um estudo adequado no local. Córregos, brejos, açudes e áreas alagadas, foram invadidos de forma inadequada por ruas e bairros. Se junta aí, a não conscientização dos moradores em jogar lixo foram dos lixeiros e que entopem os bueiros.

Após a Audiência Püblica, o prefeito, representante do Depasa, Ageac e demais autoridades, foram até o Bairro para ver os problemas expostos.

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Publicado por
Alexandre Lima