Atoleiros na BR 364 prejudicam transporte de produtos ao Acre; caminhões enfrentam filas

A lama que tomou conta do asfalto, após a cheia do rio Madeira neste ano, piorou com as chuvas intensas dos últimos dias/Foto: Reprodução TV RO

Nesta quinta-feira (22), a fila de veículos no local, próximo a Abunã, passava de cinco quilômetros. A situação está complicada desde segunda-feira (19), quando se formou um atoleiro de mais de um quilômetro, impedindo o acesso à balsa que faz a travessia pelo rio.

Apesar de ter saído da cota de alerta, o rio Madeira continua com o nível acima da cota normal, com 16,17 metros nesta quarta-feira. A fila de mais de cinco quilômetros é formada por caminhões carregados com carga, com destino a Rio Branco e outras cidades, além de ônibus interestaduais.

A lama que tomou conta do asfalto, após a cheia do rio Madeira neste ano, piorou com as chuvas intensas dos últimos dias, principalmente, para os veículos pesados, que encontram mais dificuldade de atravessar o trecho. Outros atolam e amargam horas na tentativa de retirar o veículo.

Uma equipe do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit) esteve no local e, com uma máquina, tentou retirar parte do barro, mas com as chuvas, o trabalho ficou difícil. O caminhoneiro Rodrigo Frigeri se mostrava preocupado com sua carga de frango congelado.

“Tem que cuidar o frio. Torcer que saia logo e não termine o combustível. Porque se terminar, a carga amolece e o cliente não recebe”, afirmou, acrescentando que se encontra na rodovia há mais de 24 horas.

Foto: G1/RO

De acordo com informações, o superintendente do Dnit, Fabiano Cunha, teria garantido que uma empresa iria fazer terraplanagem no local, o que não foi possível por causa das chuvas.

Os afetados pela cheia histórica do rio Madeira somam mais de 30 mil pessoas em todo o estado. No dia 30 de março, o nível das águas chegou à marca de 19,74 metros. O governo de Rondônia está elaborando um Plano de Reconstrução e Prevenção de Desastres para minimizar os danos.

Com informações do G1/RO

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Publicado por
Alexandre Lima