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Ataque israelense no Líbano mata número dois do Hamas

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Saleh al-Arouri, o número dois do Hamas, foi morto nesta terça-feira (2) em um ataque israelense em Dahiyeh, nos subúrbios da capital libanesa, Beirute. A informação, inicialmente divulgada por agências internacionais, foi confirmada pelo movimento palestiniano.

“Morte do vice-presidente do gabinete político do Hamas, sheikh Saleh al-Arouri, em um ataque sionista em Beirute”, informou o Hamas. Saleh al-Arouri foi um dos fundadores da ala militar do Hamas, tendo sido responsável pela presença do grupo na Cisjordânia.

De acordo com a agência France-Presse, o vice-líder do Hamas foi morto juntamente com seus guarda-costas em um ataque que teve como alvo as instalações do grupo palestiniano nos subúrbios da capital libanesa.

Já a agência estatal libanesa informou que um ataque israelense com um dronematou pelo menos seis pessoas nesta terça-feira. Para além de Saleh al-Arouri, a incursão no Líbano também provocou a morte de Samir Fandi, outro líder do Hamas.

Saleh al-Arouri tinha 57 anos e foi um dos fundadores das brigadas Al-Qassam, o braço militar do Hamas. Fazia parte do grupo palestiniano desde 1987 e foi também vice-presidente do gabinete político. Al-Arouri tinha uma estreita ligação com o Irã e o grupo Hezbollah, no Líbano.

Repercussão

Este foi o primeiro ataque de Telaviv próximo da capital libanesa desde o início do conflito em Gaza, no dia 8 de outubro de 2023. Até agora, os confrontos entre o exército israelense e o Hezbollah, grupo aliado ao Hamas, estavam limitados ao Sul do Líbano, junto à fronteira.

Em reação ao ataque, o primeiro-ministro libanês considerou se tratar de “um crime” para “arrastar o Líbano” para a guerra. O país vai apresentar uma queixa contra Israel, junto das Nações Unidas, pelo ataque da tarde de hoje.

“Este novo crime israelita visa arrastar o Líbano para uma nova fase de confrontos depois dos contínuos ataques diários no Sul, que causaram um grande número de mortos e feridos”, considerou Najib Mikati em comunicado citado pela agência France Presse.

O país ainda acusou Israel de recorrer à “exportação dos seus fracassos” na Faixa de Gaza para a fronteira Sul do Líbano.

As forças israelenses não reagiram ou comentaram as informações sobre este ataque.

Por sua vez, o primeiro-ministro do Governo da Autoridade Palestiniana, Mohamed Shtayeh, considerou que o ataque foi “um crime que carrega a identidade dos seus perpetradores”, em uma referência implícita a Israel.

O responsável alertou ainda para “os riscos e repercussões que podem surgir deste crime”.

Também em resposta ao ataque, o porta-voz do Ministério iraniano dos Negócios Estrangeiros, Nasser Kanaani, considerou que a morte do líder do Hamas vai inflamar ainda mais a resistência contra Israel.

“O sangue do mártir vai, sem dúvida, iniciar uma nova onda nas veias da resistência e na motivação para lutar contra os ocupantes sionistas, não só na Palestina, mas também na região e entre todos os que procuram a liberdade no mundo”, afirmou Kanaani.

*Com agências internacionais

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Contas públicas têm superávit de R$ 1,2 bilhão em março

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No acumulado em 12 meses, até março deste ano, os juros nominais alcançaram R$ 745,7 bilhões, ficando em 6,76% do PIB, comparativamente a R$ 693,6 bilhões (6,71% do PIB) nos 12 meses até março de 2023.

O resultado representa um aumento de 0,2 ponto percentual do PIB em relação ao mês anterior.

Fonte: EBC Economia

O setor público consolidado fechou o mês de março com um superávit de R$ 1,2 bilhão, informou nesta segunda-feira (6) o Banco Central (BC). No mesmo mês do ano passado, as contas públicas registraram um déficit de R$ 14,2 bilhões. Em 12 meses, o setor público consolidado, que engloba governo federal, os estados, municípios e as empresas estatais, acumula déficit de R$ 252,9 bilhões, o equivalente a 2,29% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos no país) e 0,15 ponto percentual inferior ao déficit acumulado até fevereiro.

Segundo o BC, o Governo Central, que reúne o Tesouro Nacional, a Previdência Social e o Banco Central, registrou um déficit de R$ 1,9 bilhão e as empresas estatais um déficit de R$ 343 milhões. Já os governos regionais registraram superávit de R$ 3,4 bilhões.

Em março, os juros nominais do setor público não financeiro consolidado, apropriados por competência, somaram R$ 64,2 bilhões em março, ante os R$ 65,3 bilhões registrados em março de 2023.

No acumulado em 12 meses, até março deste ano, os juros nominais alcançaram R$ 745,7 bilhões, ficando em 6,76% do PIB, comparativamente a R$ 693,6 bilhões (6,71% do PIB) nos 12 meses até março de 2023.

O resultado nominal do setor público consolidado, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, foi deficitário em R$ 63 bilhões em março. No acumulado em 12 meses, o déficit nominal alcançou R$ 998,6 bilhões (9,06% do PIB), ante déficit nominal de R$ 1.015,1 bilhão (9,24% do PIB) em fevereiro deste ano.

O BC informou ainda que a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) fechou o mês de março em 61,1% do PIB (R$ 6,7 trilhões), um aumento de 0,2 do PIB no mês.

“Esse resultado refletiu os impactos dos juros nominais apropriados [aumento de 0,6, do efeito do ajuste de paridade da dívida externa líquida [redução de 0,1, e da variação do PIB nominal [redução de 0,2”, disse o BC.

No ano, a DLSP também cresceu 0,2. do PIB, em função dos impactos dos juros nominais que registraram um aumento de 1,9 do superávit primário acumulado, que teve redução de 0,5do efeito do crescimento do PIB nominal, que apresentou redução de 0,9 e do efeito da desvalorização cambial de 3,2% acumulada no ano, com uma redução de 0,4.

Já a Dívida Bruta do Governo Central (DBGG), que compreende Governo Federal, INSS e governos estaduais e municipais, atingiu, em março, 75,7% do PIB, ficando em R$ 8,3 trilhões. O resultado representa um aumento de 0,2 ponto percentual do PIB em relação ao mês anterior.

Essa evolução no mês decorreu do efeito dos juros nominais apropriados (aumento de 0,6), do resgate líquido de dívida (redução de 0,2), e da variação do PIB nominal (redução de 0,2). No ano, o aumento de 1,3 do PIB decorre principalmente da incorporação de juros nominais (aumento de 1,9, da emissão líquida de dívida (aumento de 0,3 ), e do crescimento do PIB nominal (redução de 1,2.

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RS: reconstrução de rodovias federais custará mais de R$ 1 bilhão

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O ministro dos Transportes, Renan Filho, informou, nesta segunda-feira (6,) que só a reconstrução dos trechos das rodovias federais destruídos pelas chuvas dos últimos dias no Rio Grande do Sul deverá custar mais de R$ 1 bilhão.

O trabalho do ministério de restabelecer o funcionamento das BRs e de suas respectivas construções vai, provavelmente, ultrapassar a casa de R$ 1 bi”, disse o ministro, durante reunião entre deputados federais e estaduais gaúchos com membros da equipe do governo federal, na manhã de hoje (6) na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.

De acordo com Renan Filho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai editar uma medida provisória (MP) concedendo crédito orçamentário extraordinário para destinar recursos financeiros federais ao custeio das despesas resultantes da catástrofe climática.

Segundo Renan Filho, esta será a primeira vez que o Ministério dos Transportes necessitará de recursos emergenciais da União arcar com despesas não previstas no orçamento da pasta. Como o ministério tem um orçamento robusto, quando havia um problema [emergencial] nas rodovias [federais], nós mesmos fazíamos frente as necessidades.” O ministro informou que, para este ano, a previsão era investir no Rio Grande do Sul R$ 1,7 bi de orçamento próprio. Tais recursos estão sendo aplicados em “necessidades de curto prazo”, que, segundo Renan Filho serão recompostos com a medida provisória.

Precisaremos da ajuda decisiva da bancada do estado, dos deputados e senadores”, acrescentou o ministro, referindo-se tanto à importância de emendas parlamentares que destinem recursos para as obras de restauração da infraestrutura rodoviária federal no Rio Grande do Sul, quanto à aprovação de medidas legais que acelerem a transferência do dinheiro para o estado e flexibilizem as normas que tratam dos gastos públicos.

Mesmo tendo um volume de investimentos [recursos] considerável para o estado, não seríamos capazes de tocar todas as obras já em andamento e [simultaneamente] restabelecer o funcionamento das rodovias federais”, afirmou o ministro, garantindo que alguns trechos bloqueados de rodovias como a BR-386 e a BR-290 deverão começar a ser liberados a partir dos dias 10 ou 12, facilitando o resgate de pessoas e o abastecimento de cidades.

Esse tipo de intervenção é assistencial, para garantir o abastecimento das cidades e o resgate de pessoas. É o que estamos chamando de caminhos assistenciais”, explicou o ministro dos Transportes.

Fonte: EBC GERAL

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Belém receberá mais de R$ 1,3 bilhão em investimentos para a COP 30

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Três convênios envolvendo os governos federal, paraense e a prefeitura de Belém foram assinados nesta segunda-feira (6), em cerimônia no Palácio do Planalto. Eles preveem investimentos de mais de R$ 1,3 bilhão de investimentos em melhorias na capital do Pará, visando a 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30).

A cerimônia não contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, por meio de redes sociais, informou sobre sua ausência devido reunião emergencial, em Porto Alegre, na qual discute ações para recuperar o Rio Grande do Sul, que sofre com as consequências das enchentes causadas pelas chuvas intensas que afetam gravemente a maioria dos municípios do estado.

Convênios

Do total dos recursos previstos nos três convênios, a maior parte (cerca de R$ 1 bilhão) terá como objetivo modernizar a infraestrutura viária de Belém e a implantação do Parque Linear Doca. Estão previstas ações na área de saneamento, como a execução de 50 quilômetros de rede coletora de esgoto, 4,8 mil ligações de tubulações, pavimentação de vias de acesso ao local da COP 30, implantação de vias marginais do Canal Água Cristal, e a instalação de equipamentos de controle de tráfego.

Coube ao diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Enio Verri, detalhar o primeiro convênio assinado durante a cerimônia, que prevê investimentos na infraestrutura de Belém. Ele disse que o convênio representará “um legado” que a empresa e o governo federal deixarão para a capital paraense e para o Brasil. Lembrou que, entre os deveres da binacional, está a de fornecer energia de alta qualidade acessível, “em consonância com os princípios da sustentabilidade ambiental” e em prol do desenvolvimento social

“Os investimentos socioambientais que realizamos e anunciamos hoje em infraestrutura em Belém não são aleatórios, mas sim parte de um compromisso estratégico com a missão da Itaipu Binacional”, disse o diretor de Itaipu.

Futuro sustentável

Segundo Verri, as recentes tragédias decorrentes das enchentes no Rio Grande do Sul servem como alerta para as consequências devastadoras do desequilíbrio climático, ressaltando que a empresa e governo têm o dever de liderar o movimento em direção ao futuro mais sustentável e à transição energética. “Não é apenas uma mudança nas fontes de energia fóssil para as alternativas renováveis, mas sim uma transformação profunda que busca construir uma sociedade mais justa equilibrada e ambientalmente consciente”, afirmou.

“Ao sediar a COP, um fórum internacional da ONU para debater mudanças climáticas pela primeira vez na região da Amazônia, o Brasil reafirma seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e a preservação ambiental”, completou.

Parque, Ver-o-Peso e biotecnologia

O segundo convênio, assinado com a prefeitura de Belém, destinam R$ 323,5 milhões à implantação do Parque Urbano Igarapé São Joaquim, o que, de acordo com o Planalto, inclui projetos de arquitetura, paisagismo, rede esgoto, abastecimento, iluminação pública, pavimentação e sinalização viária – além da reforma e revitalização do Complexo Ver-o-Peso, um dos mercados mais antigos do Brasil; e da restauração do Mercado Municipal de São Brás, no centro da cidade.

Por fim, no valor de R$ 41,8 milhões, foi firmado o convênio visando o desenvolvimento de metodologia para a gestão de resíduos sólidos, ações de educação ambiental e de inovação em biotecnologia.

COP da Floresta

Para o ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Rui Costa, a COP 30 será uma oportunidade para o mundo refletir sobre medidas que vão prevenir os efeitos climáticos extremos. Segundo ele, foi este o objetivo do presidente Lula ao anunciar o interesse do Brasil de promover a COP 30 e Belém ser a sede da conferência. “Um lugar cercado de grandes e importantes rios, da floresta e de um biossistema absolutamente relevante para o planeta”.

Brasília (DF) 06/05/2024  O governador do Pará, Helder Barbalho e o ministro chefe  da Casa Civil, Rui Costa, durante solenidade de assinatura de convênios para realização da COP30 em Belém entre a Itaipu Binacional, Governo do Pará e Prefeitura de Belém no Palácio do Planalto Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil Brasília (DF) 06/05/2024  O governador do Pará, Helder Barbalho e o ministro chefe  da Casa Civil, Rui Costa, durante solenidade de assinatura de convênios para realização da COP30 em Belém entre a Itaipu Binacional, Governo do Pará e Prefeitura de Belém no Palácio do Planalto Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

 O governador do Pará, Helder Barbalho e o ministro chefe da Casa Civil, Rui Costa, durante solenidade de assinatura de convênios para realização da COP30  Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Já o governador do Pará, Hélder Barbalho, destacou que os efeitos climáticos locais, como o que está acontecendo no Rio Grande Do Sul, têm como origem danos ambientais cometidos em outras regiões, inclusive, distantes do país. O que reforça a importância do cuidado com o meio ambiente ter uma preocupação global, envolvendo as nações.

“Nós estamos fazendo um chamamento ao mundo, de que a COP da Floresta será um novo momento para soluções em que a floresta seja um ponto central. Não para apenas apontarem o dedo e nos dizer as [nossas] responsabilidades, mas para construir junto, conosco, soluções que possam preservar o meio ambiente, inserindo uma nova atividade econômica baseada na natureza”, discursou o governador do Pará.

Hélder Barbalho acrescentou ter a expectativa de que o Brasil sediará a “mais extraordinária COP de todos os tempos”, graças às peculiaridades do país.

“Não queremos fazer como fez Dubai, com seus grandes prédios e avenidas. Agora é para quem quiser ver os grandes rios, ver as grandes árvores e ver os povos da floresta. A COP da Floresta será a maior experiência ambiental da história de todas as Copes”, disse Barbalho.

COP 30

A 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30) está prevista para novembro de 2025, na capital paraense. Será a primeira vez que a Amazônia, bioma essencial para o combate à mudança do clima, sediará uma COP.

A conferência reúne anualmente lideranças mundiais para debater soluções para conter o aquecimento global e criar alternativas sustentáveis para a vida no planeta.

Fonte: EBC GERAL

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