BRASÍLIA — O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou nesta quinta-feira que, em razão do ataque hacker contra o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e outros órgãos públicos, intensificou os procedimentos de segurança nos sistemas “internos e externos” da Corte. A proximidade da eleição municipal, que ocorrerá no dia 15 de novembro, também foi levada em conta na decisão.
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“É importante ressaltar que, tradicionalmente, neste período os sistemas já passariam por reforço na segurança, com medidas preventivas e plantão de monitoramento. No entanto, em razão do cenário excepcional, houve um reforço na segurança virtual e novas providências foram adotadas”, informou o TSE em nota.
A Corte também destacou que a urna eletrônica foi projetada para funcionar sem estar conectada a qualquer rede, “seja por cabo, wi-fi ou bluetooth”. Informou ainda que “a totalização dos votos após o envio das informações pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) funciona por meio de rede privativa criptografada”.
O Supremo Tribunal Federal (STF) informou que não sofreu ataque, mas “enrijeceu” seus protocolos de segurança em razão do que ocorreu no STJ.