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Assistente social morre vítima de Covid-19 no Acre após mais de 15 dias internada: ‘era cheia de vida’, diz irmã

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Raquel Moraes é mais uma vítima da Covid-19 — Foto: Arquivo pessoal

Por Alcinete Gadelha

Após 17 dias internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Pronto-socorro de Rio Branco, a assistente social Raquel Moraes Lima, de 37 anos, morreu na madrugada de domingo (12), vítima de Covid-19. Servidora pública do estado, Raquel recebeu homenagens nas redes sociais e a família, ainda abalada, lamentou a perda.

Raquel estava internada desde o dia 25 de junho e a família chegou a fazer uma campanha para conseguir comprar um medicamento para ajudar no tratamento dela, mas ela acabou não resistindo.

“Era muito animada, cheia de vida. Ela tinha muitos amigos, a gente fez a cota para comprar o remédio para ela [e recebeu o apoio deles], era caro e se ela tivesse tomado antes de ser entubada talvez tivesse salvado a vida dela”, lamentou a irmã de Raquel, Isabel Moraes.

Raquel era servidora de carreira do Instituto Socioeducativo do Acre (ISE-AC) há 11 anos. Nesse período, atuou como assistente social como membro da equipe técnica, coordenadora técnica em várias unidades da Capital, e foi diretora do Centro Socioeducativo Santa Juliana.

Em nota, o presidente do ISE, Rogério Oliveira, lamentou a morte da servidora e afirmou que ela era dedicada ao trabalho e admirada pelos colegas.

“Considerada por todos como uma excelente servidora e que amava atuar na Socioeducação. Ela acreditava piamente na transformação do ser humano através dessa ferramenta”, disse.

A família, abalada, disse que ainda não pensou como vai ser a vida a partir de agora, a única certeza é de que vão cuidar dos três filhos que ela deixou.

“Ainda não pensamos muito nisso [como vai ser daqui pra frente]. A Raquel era assistente social, servidora efetiva do ISE, ela tem três filhos e daqui pra frente vamos cuidar dos filhos dela”, contou a irmã, Isabel Moraes.

O último boletim divulgado pela Secretaria de Saúde aponta que o estado tem 16.080 casos confirmados do novo coronavírus e 419 mortes.

Proteção

Raquel foi internada no dia 25 de junho, segundo informações da família, e morreu na madrugada deste domingo. Eles fizeram exame particular que testou positivo para Covid-19. A reportagem não conseguiu confirmar com a Secretaria de Saúde (Sesacre) se o óbito de Raquel vai sair no boletim deste domingo, mas a família informou que na certidão de óbito consta a doença como causa da morte da servidora pública.

A família acredita que falta atendimento adequado para as vítimas da doença no estado.

“As pessoas que adoecem hoje dessa doença, têm que pedir proteção de Deus porque o estado não está preparado. As pessoas não entendem que é importante ficar em casa. O estado tem que estar mais preparado para tratar as pessoas com Covid-19”, lamentou.

A irmã disse que Raquel fazia parte do grupo de risco por ser obesa, e após ser diagnosticada com a doença adquiriu uma bactéria no pulmão o que complicou o quadro e ela não resistiu.

O enterro da jovem aconteceu no início da tarde de domingo.

Veja nota do ISE na íntegra:

O Instituto Socioeducativo do Acre – ISE manifesta profundo pesar pelo falecimento da Servidora Raquel Moraes Lima, 37 anos, que estava internada na UTI do Pronto Socorro de Rio Branco há 15 dias, em decorrência da Covid-19, vindo a óbito na madrugada deste domingo. A Assistente Social, Raquel Moraes deixa três filhos.

Em obediência ao Protocolo da Organização Mundial de Saúde – OMS, não haverá velório e o sepultamento ocorrerá no cemitério Morada da Paz, também obedecendo às regras da OMS. As 12h haverá o momento de oração e despedida na frente do Hospital Pronto Socorro e em seguida cortejo até o cemitério Morada da Paz, localizado no Bairro Calafate.

O Instituto Socioeducativo do Acre e servidores se solidarizam aos familiares e rogam a Deus o conforto necessário a todos que estão sofrendo nesse momento de dor.

“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;” (João 11:25).

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Brasil deve fechar abril com importação de 5,591 milhões de toneladas de fertilizantes

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Um relatório divulgado pela agência marítima Williams Brasil revelou que a importação de fertilizantes para o Brasil deve fechar abril em  5,591 milhões de toneladas. Este número reflete o volume total de fertilizantes que era esperado para chegar aos portos brasileiros ao longo do mês.

De acordo com o levantamento, o porto de Santos, em São Paulo, será responsável por receber a maior parte desse volume, com um total de 1,517 milhão de toneladas. Em seguida, o porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, deve desembarcar 1,043 milhão de toneladas.

Com base nessas informações, é possível prever uma movimentação intensa nos principais portos brasileiros, especialmente em Santos, que é tradicionalmente um importante hub de importação de fertilizantes para o país.

Esses dados são significativos para a cadeia de suprimentos de fertilizantes no Brasil, um componente essencial para o agronegócio e para a manutenção da produção agrícola.

A expectativa é que essas importações ajudem a garantir o fornecimento adequado de fertilizantes para os agricultores, contribuindo para a produtividade e a sustentabilidade do setor agrícola brasileiro.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Pensar Agro

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Pesquisa Sebrae mostra que cafeicultores brasileiros inovam para ganhar destacar no mercado global

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Uma revolução silenciosa está em curso nos campos de café do Brasil, o líder mundial na produção de café e o segundo maior mercado consumidor. Os produtores de café estão buscando formas de se destacar em um mercado global cada vez mais competitivo, revela uma pesquisa recente do Sebrae.

De acordo com o estudo, cerca de um terço dos cafeicultores já adotam práticas de cultivo orgânico, parcial ou integralmente. Além disso, 27% dos produtores investem em cafés com Indicação Geográfica (IG), uma certificação que assegura a procedência e qualidade do produto. Esse movimento reflete não apenas a preocupação ambiental, mas também a demanda crescente por produtos diferenciados e sustentáveis no mercado nacional e internacional.

O Brasil já exporta aproximadamente 10 milhões de sacas de cafés especiais por ano, com potencial para aumentar essa produção para até 38 milhões de sacas em regiões reconhecidas com Indicação Geográfica. Os estados de Minas Gerais e São Paulo se destacam nesse cenário. Mais de 60% dos produtores possuem alguma forma de certificação, enquanto 80% mostraram interesse em políticas de créditos de carbono.

Para Bruno Quick, diretor-técnico do Sebrae Nacional, esses dados indicam uma conscientização crescente sobre sustentabilidade e inovação entre os cafeicultores brasileiros. Eles estão adotando tecnologias digitais para promover seus produtos e demonstram interesse em práticas como plantio agroecológico e créditos de carbono.

A pesquisa delineou o perfil do cafeicultor brasileiro: em sua maioria, homens brancos acima dos 36 anos, com formação superior. A cafeicultura é frequentemente uma tradição familiar, com muitos produtores representando várias gerações no negócio.

Plataformas digitais como Whatsapp, Instagram e Facebook são as principais ferramentas de marketing, com 86% dos produtores utilizando-as para promover seus produtos. Esse movimento reflete a crescente importância da presença online para alcançar consumidores interessados em produtos de qualidade e práticas sustentáveis.

A combinação de sustentabilidade, qualidade e uso estratégico de tecnologia posiciona o Brasil como um líder na produção de café, com oportunidades significativas para os produtores locais. O futuro da cafeicultura brasileira parece promissor, alimentado por um compromisso crescente com a qualidade e a responsabilidade ambiental.

Fonte: Pensar Agro

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Rio Grande do Sul terá seguro contra febre aftosa

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Com uma cobertura total de até R$ 55 milhões em indenizações, o Conselho Deliberativo do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul (Fundesa) aprovou,  nesta terça-feira (30.04), um seguro pecuário contra a febre aftosa.

Sob a proposta da empresa Swiss RE Corporate Solutions, visa garantir cobertura em caso de surtos da doença. O seguro estabelece uma franquia de R$ 15 milhões. Segundo o presidente do Fundo, Rogério Kerber, além de proteger os animais, essa medida visa também resguardar o saldo do Fundesa em situações de crise.

A necessidade desse seguro surgiu após a retirada da vacinação contra a febre aftosa em 2021, apesar de estudos indicarem uma situação controlada, mapeando as principais zonas de risco. Kerber expressou confiança na eficácia das medidas preventivas adotadas, minimizando a probabilidade de acionamento da seguradora.

Destaca-se que a tabela de indenizações a ser utilizada pelo seguro segue os critérios já estabelecidos pelo Fundo para ressarcimentos aos produtores, baseados na categoria de idade dos animais afetados.

Fonte: acusticafm.com.br

Fonte: Pensar Agro

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