Brasil

Assessor é preso ao receber R$ 1,1 milhão de empresa envolvida em licitações públicas

A Polícia Federal prendeu em flagrante um assessor de parlamentar e um representante comercial logo após realizarem um saque de R$ 1,1 milhão em espécie em um banco localizado no bairro do Umarizal, no centro de Belém

Além do assessor, representante de empresa que sacou o alto valor também foi detido em flagrante. Foto: cedida 

A prisão foi divulgada pela PF nesta segunda-feira (20), que abriu um inquérito para investigar os envolvidos. Os nomes dos detidos não foram divulgados.

A investigação aponta que o saque em grande quantia é um indício de lavagem de dinheiro, com a corrupção sendo configurada quando o representante comercial de uma empresa, que participa de várias licitações com órgãos públicos, transferiu o montante ao assessor parlamentar, que é servidor público. Ambos foram presos em flagrante pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

Segundo a investigação, o saque de alto valor em espécie é indício de lavagem de dinheiro e a corrupção foi configurada no momento em que orepresentante comercial de uma empresa, envolvida em diversas licitações com órgãos públicos, repassou o dinheiro ao assessor parlamentar, um servidor público.

Polícia Federal prendeu em flagrante um assessor de parlamentar e um representante comercial com R$ 1,1 milhão em espécie logo após o saque em um banco no centro de Belém. Foto: cedida 

Ambos foram detidos em flagrante pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. O procedimento de polícia judiciária foi homologado pela Justiça Federal.

Durante a audiência de custódia eles foram soltos e vão responder o processo em liberdade. A Polícia Federal não revelou mais informações sobre as investigações, que continuam em andamento.

Durante a operação, a PF apreendeu dois veículos, um deles blindado, além de celulares e documentos em posse dos suspeitos. A Polícia Federal não divulgou mais detalhes sobre as investigações em andamento.

O saque de alto valor em espécie é indício de lavagem de dinheiro e a corrupção foi configurada no momento em que o representante comercial de uma empresa repassou o dinheiro ao assessor parlamentar. Foto: cedida 

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Publicado por
Marcus José