Assassino de colono é condenado a 23 anos de cadeia após crime em 2016

Julgamento no Fórum de Brasiléia durou pouco mais de 10 horas.

Alexandre Lima

Um assassinato ocorrido em maio de 2016, teve seu desfecho no início da noite desta sexta-feira, dia 1 de setembro, quando o juiz de direito Dr Clovis Lodi, leu a sentença definitiva contra o principal acusado de ter cometido o crime tirou a vida do ex-taxista José Carlos de Góes, na época com 46 anos, que tinha uma colônia no ramal distante da cidade de Brasiléia cerca de 38 km, na BR 317 (Estrada do Pacífico) e vinha tendo problemas com o filho do vizinho menor de 17 anos, acusado de furtos na propriedade da vítima.

O pai do menor, Mário Alves de Souza, hoje com 58 anos, teria tomado as dores do filho e armou uma tocaia e tirou a vida do ex-taxista com tiro pelas costas, quando tentava abrir a porteira de sua colônia.

Mário foi condenado por três crimes e deverá cumprir 23 anos de reclusão.

O carona, um funcionário, conseguiu escapar com vida após correr para o meio do mato. Somente após ficar por quase o dia todo dentro da mata, conseguiu sair e pedir ajuda as autoridades e contar o que ocorreu.

Os acusados, Mário e seu filho foram identificados e detidos, ficando à disposição de Justiça até o julgamento. Durante quase 10 horas, o resultado foi lido pelo juiz Clovis Lodi, onde sentenciou o acusado a 23 anos de reclusão pelos crimes de homicídio, tentativa de homicídio e corrupção de menores, uma vez que levou seu filho para praticar o crime.

Promotora de Justiça, Maria de Fátima (e), ficou satisfeita com a sentença.

O advogado de defesa disse que iria recorrer da sentença e a promotora de justiça, Maria de Fátima, que estará deixando o MP de Brasiléia após quatro de atuação na fronteira do Acre, disse que fechou os seus trabalhos no Município com a sensação de dever cumprido.

Os familiares também agradeceram a promotora e acreditam que a Justiça foi feita.

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