Com isso, sobe para cinco o número de países que decidiram impor embargos ao produto por conta do temor de contaminação pela doença conhecida como mal da vaca louca. Japão, China e África do Sul já haviam notificado o governo brasileiro sobre a decisão de suspender temporariamente as compras de carne do país.
Enquanto a decisão da Arábia Saudita envolve o bloqueio total das importações do produto, o Egito decidiu proibir apenas a carne de fazendas do Paraná –Estado onde foi identificado o agente causador do mal, em dezembro de 2010.
O Egito é o quarto maior importador de carne brasileira, com US$ 397 milhões entre janeiro e setembro deste ano. A Arábia Saudita é o décimo, com US$ 130 milhões.
Na sexta-feira (14), o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, afirmou que havia recebido do Egito a informação de que não seriam impostas restrições.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
O animal portador do agente morreu em 2010, mas o episódio só foi divulgado pelo governo brasileiro em 7 de dezembro. Segundo o governo, não há risco de contaminação e o país não possui a doença.
O caso foi considerado “não clássico”, já que o animal não desenvolveu o mal e morreu por outros motivos. A hipótese defendida pelo Ministério da Agricultura é que tenha ocorrido uma “mutação espontânea” dando origem ao agente causador.
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