Alexandre Lima
A decadência da saúde na fronteira já não é mais uma novidade para a população das cidades de Brasiléia e Epitaciolândia e municípios vizinhos. A visita do governador do Acre, Sebastião Viana (PT), no canteiro de obras do novo hospital regional, não foi visto com bons olhos, haja visto que aparece somente para poucos e na imprensa institucional, onde anunciou a inauguração da primeira parte após três anos de atraso.
Em contrapartida, o velho e sucateado hospital Raimundo Chaar vem definhando sem ajuda em vários setores. Para piorar, a partir desta quinta-feira, dia 28, a única ambulância que está atendendo os doentes que necessitam ser deslocados para a capital, está sem combustível.
Segundo foi confirmado, o abastecimento teria sido suspenso por falta de pagamento e o caso não seria exclusivo na fronteira. “O problema está em quase todo o Acre. O nosso único veículo está apenas com o diesel do tanque para atender urgências daqui e caso seja necessário transferir para a Capital, não sei como faremos”, disse o funcionário que pediu para não ser identificado.
A ambulância estacionada na frente do hospital, a única da fronteira para levar pacientes à Capital, está com problemas mecânicos no motor, vazando óleo, sem ar-condicionado, e aporta traseira está sendo fechada com um pedaço de gaze.
Em relação ao abastecimento, foi dito que não tem previsão para a normalização. Os outros veículos, três ambulâncias, estão para reparos na Capital a mais de três meses e sem data para o retorno.