Após decreto, Acisa pede sabedoria divina para enfrentar a crise

A Assembleia Legislativa do Acre aprovou o estado de Calamidade. No mesmo dia, o Senado aprovou por videoconferência, o estado de calamidade pública solicitada pelo governo federal.

Após o decreto 5.496/2020 com medidas que geram grandes impactos econômicos na economia do Acre – com a manutenção de atividades essenciais – o presidente da Associação Comercial e Empresarial, Celestino Oliveira, disse que esse é o momento de clamar por sabedoria. “É necessário paciência e esperança para que logo possamos gerar emprego e renda em nosso estado” diz um dos trechos da nota publicada nas redes sociais.

Para o especialista na área econômica, muitos pequenos empreendedores, microempresários não conseguirão superar a crise provocada mundialmente, uma vez que, há cinco anos enfrentam os altos e baixos da economia.

Celestino fez um apelo pelo não desemprego, “aos que têm condições mantenham os salários de seus funcionários, pois estes serão os maiores prejudicados necessitando comer, beber e manter o mínimo de dignidade nesse momento”, disse.

Celestino tem razão quando fala que a crise econômica é semelhante a vivida em 2008. O Brasil entrou para o clube dos países que pagam juros negativos. No último dia 18, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central executou mais um corte na taxa Selic para 3,75%.

Quando fala de incertezas, o empresário conclama a categoria e o estado a fazer um exercício para conter a crise sanitária e econômica. De uma semana para outra, as estimativas de crescimento do Brasil foram jogadas ladeira abaixo (o Ministério da Economia previu crescimento zero) e agora, num cenário otimista, apontam para a estagnação.

A Assembleia Legislativa do Acre aprovou o estado de Calamidade. No mesmo dia, o Senado aprovou por videoconferência, o estado de calamidade pública solicitada pelo governo federal. As medidas permitem na esfera estadual e federal, respectivamente, que se gaste mais do que o previsto e desobedeça ás metas fiscais estipuladas anteriormente.

Alguns empresários querem mais flexibilidade nas regras estabelecidas com redução apenas da jornada de trabalho e manutenção de outras atividades, como ocorreu no vizinho estado de Rondônia.

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Assessoria

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