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Brasil

Após declarações, Lira manda recado a Haddad e cancela reunião de ministro com líderes

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Encontro seria realizado nesta segunda, para debater o novo marco fiscal; mais cedo, ministro da Fazenda criticou o ‘poder’ da Câmar

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), cancelou a reunião de líderes partidários desta segunda-feira (14) que debateria o novo marco fiscal com o relator do arcabouço na Casa, Claudio Cajado (PP-BA), técnicos da equipe econômica e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O R7 apurou que o encontro foi cancelado após declarações de Haddad sobre o “poder” da Câmara. Ainda não há previsão de nova data. A reunião de líderes regular ocorrerá normalmente nesta terça (15).

Em entrevista exibida nesta segunda (14), o ministro afirmou que a Casa está com “um poder muito grande” e não pode usá-lo para “humilhar” o Senado nem o Executivo. As declarações causaram incômodo na cúpula da Câmara, que estranhou a postura do petista, tido pelos parlamentares como o “principal articulador político” do governo.

“A Câmara está com um poder muito grande e não pode usar esse poder para humilhar o Senado nem o Executivo. Mas, de fato, ela está com um poder que eu nunca vi na minha vida. Tem que haver uma moderação, que tem de ser construída”, afirmou Haddad.

Pelas redes sociais, por volta das 19h desta segunda (14), Arthur Lira declarou que “manifestações enviesadas e descontextualizadas não contribuem no processo de diálogo e na construção de pontes, tão necessários para que o país avance”.

Ele também disse que a “formação de maioria política” é uma missão do governo, e não do presidente da Câmara, mas que, mesmo assim, tem se empenhado nesse sentido. O presidente da Casa afirmou ainda ser equivocada a avaliação de que a formação de consensos no Congresso revela uma concentração de poder “de quem quer que seja”.

Mais cedo, antes da resposta de Lira e do cancelamento do encontro com as lideranças partidárias, Haddad afirmou a jornalistas que as declarações não eram uma crítica à atual legislatura da Câmara. O ministro disse que, após as repercussões negativas, conversou com Lira por telefone por iniciativa própria. O presidente da Câmara teria pedido a Haddad que esclarecesse publicamente as declarações.

“Eu estava fazendo uma reflexão sobre o fim do chamado presidencialismo de coalisão, que tínhamos até os dois primeiros governos Lula. Ele não foi substituído por uma relação institucional mais estável. Defendo que a relação fosse mais harmônica e pudesse produzir melhores resultados. Tudo que tenho feito é dividir com o Congresso e o Judiciário as conquistas do primeiro semestre”, desculpou-se Haddad.

Longe de mim querer criticar a atual legislatura [da Câmara]. Era uma reflexão para estabelecermos regras mais estáveis, pensando a relação com o Legislativo e o Judiciário no futuro. Liguei para Lira para esclarecer. Sou só elogios à Câmara, ao Senado e ao Judiciário. Não teríamos chegado até aqui sem eles.

Fernando Haddad, ministro da Fazenda

Marco fiscal

Após o ruído sobre a fala do ministro, líderes partidários ouvidos pela reportagem avaliaram que a votação das mudanças do Senado no novo arcabouço fiscal devem ficar para o fim do mês.

O cronograma atrapalha os planos do governo, que quer usar a nova legislação para o controle das contas públicas como base para a elaboração do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2024, que precisa ser enviado ao Congresso até 31 de agosto.

“Foi uma declaração infeliz. A reunião ficou sem ambiente (depois da declaração de Haddad)”, disse uma fonte da Câmara à reportagem. “Essa declaração não precisava ter sido feita. Todo mundo sempre teve boa vontade com ele desde o início do governo. Não tinha motivação para isso. Os líderes ficaram muito chateados”, completou.

As lideranças partidárias da Casa têm reforçado nos bastidores que aprovaram todas as pautas de interesse do governo no primeiro semestre e que Haddad sempre teve uma boa relação com os parlamentares.

A reunião estava marcada desde a semana passada. A expectativa era que Cláudio Cajado e a cúpula da Câmara chegassem a um consenso sobre as alterações feitas pelo Senado no marco fiscal.

Os senadores deixaram de fora dos limites fiscais despesas com ciência e tecnologia, o Fundeb e o Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF). Também aprovaram uma emenda que garante uma folga em torno de R$ 30 bilhões para o governo autorizar a previsão de despesas condicionadas no PLOA de 2024.

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Brasil

Brasil não dará novo mandato a Lula, diz pesquisa Genial/Quaest divulgada pela Veja

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Pesquisa foi realizada entre os dias 02 e 06 de maio e ouviu presencialmente 2.045 brasileiros de 16 anos ou mais em todos os estados.

Entre as mulheres, grupo que tradicionalmente o apoia, 52% são hoje contra a reeleição do presidente, opinião compartilhada por 23% dos que lhe deram voto no segundo turno de 2022

A primeira pesquisa Genial/Quaest sobre a eleição presidencial de 2026 divulgada nesta segunda-feira, 13, mostra que, se a eleição fosse hoje, 55% da população não daria uma nova chance ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A dois anos e quatro meses da eleição, o levantamento mostra que 47% dos eleitores poderiam votar para reeleger Lula, mas 49% rejeitam o presidente.

O apoio para um novo mandato do petista vem do Nordeste (60% a 48%), entre os que ganham até dois salários mínimos (54% a 43%) e entre os que estudaram até o Ensino Fundamental (54% a 44%). Entre as mulheres, grupo que tradicionalmente o apoia, 52% são hoje contra a reeleição do presidente, opinião compartilhada por 23% dos que lhe deram voto no segundo turno de 2022.

Entre os candidatos elegíveis da oposição, Michelle Bolsonaro é apontada como o nome mais indicado para enfrentar Lula por 28% dos entrevistados. A ex-primeira-dama, no entanto, tem rejeição de 50% do eleitorado. Já o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas tem 24% das preferências e 30% de rejeição.

Em uma eventual disputa entre Lula e Tarcísio em 2026, o presidente venceria o aliado de Jair Bolsonaro por 46% a 40%, tendo a sua vitória garantida pelo Nordeste. Na região, o petista teria 66% dos votos contra 25% do republicano.

A pesquisa foi realizada entre os dias 02 e 06 de maio e ouviu presencialmente 2.045 brasileiros de 16 anos ou mais em todos os estados. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

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Chuvas no RS: 102 trechos de rodovias têm bloqueio total ou parcial

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O estado do Rio Grande do Sul tem 102 trechos de rodovias federais e estaduais com bloqueios total ou parciais por causa das enchentes. Grande parte das interdições é nas estradas que passam pela Serra Gaúcha.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), dos pontos interditados, 56 estão em rodovias federais. Na via que liga Nova Petrópolis a Caxias do Sul, uma ponte cedeu após o nível de água do rio aumentar. 

Com a tendência do rio Guaíba subir, podendo chegar à marca de 5,5 metros, e de outros rios do estado, a PRF irá avaliar a segurança de trechos que haviam sido liberados, ou seja, se terão de ser fechados novamente, segundo o porta-voz da PRF, Ricardo de Paula, em entrevista à TV Brasil. 

 >> Assista na TV Brasil

Fonte: EBC GERAL

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Peruano procurado pela Interpol é preso pela Polícia Federal no Centro do Rio

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O estrangeiro estava foragido da Justiça de seu país pelo crime de estupro de vulnerável. Ele foi preso no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Suspeito foi preso por policiais federais no Centro do Rio. Foto: Divulgação

A Polícia Federal prendeu um homem foragido da Justiça do Peru, nesta segunda-feira (13). O criminoso de 30 anos era procurado pela Interpol para responder a um processo criminal em seu país por estupro de vulnerável.

O estrangeiro foi preso no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ), localizado no Centro da cidade do Rio. A ação foi cumprida por policiais federais do Núcleo de Cooperação Internacional da PF no Rio de Janeiro (NCI/Interpol/RJ), com apoio da Diretoria-Geral de Segurança Institucional (DGSEI/TJ-RJ).

O homem, nascido na cidade de Lima, capital do Peru, cometeu os crimes em seu país no ano de 2019. As infrações foram caracterizadas como “violação sexual de menor de idade” e “toques, atos de conotação sexual ou atos libidinosos sem consentimento”. O mandado de prisão foi expedido pelo Supremo Tribunal Federal na segunda-feira da semana passada (06).

Após a comunicação da prisão ao STF, à Justiça Federal, à Defensoria Pública e ao consulado do Peru, o indivíduo foi encaminhado ao sistema prisional do estado, de onde aguardará os trâmites para extradição.

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