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Após 2 anos de redução, número de mortes por dengue cresce no Brasil
Até esta sábado (19), Dia Nacional de Combate à Dengue, foram registrados 1.376.536 casos prováveis de dengue no Brasil. Isso representa um aumento de 180,5% dos casos, na comparação com o ano passado
Desde 2010, o penúltimo sábado do mês de novembro é considerado o Dia Nacional de Combate à Dengue. A campanha tem como objetivo mobilizar iniciativas do Poder Público e a participação popular no combate ao mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti.
De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, até este sábado (19) foram registrados 1.376.536 casos prováveis de dengue no Brasil. Isso representa um aumento de 180,5%, na comparação com o ano passado.

Curva epidêmica dos casos prováveis de dengue. (Imagem: Ministério da Saúde)
Neste ano, a região que apresentou o maior número de casos prováveis foi o Centro-Oeste, com 1.951,7 casos por 100 mil habitantes, seguida pelo Sul (1.036,2 casos/100 mil hab.), Sudeste (502,8 casos/100 mil hab.), Nordeste (415,9 casos/100 mil hab.) e Norte (237,3 casos/100 mil hab.).
Sintomas
Segundo o Ministério da Saúde, a infecção por dengue pode ser assintomática, apresentar sintomas leves e até graves. Os mais comuns são febre alta acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações; além de fraqueza, dor atrás dos olhos e coceira na pele, perda de peso, náuseas e vômito. Em alguns casos, podem aparecer manchas vermelhas na pele.
Andressa Magalhães, de 27 anos, descobriu que estava com dengue em 2019, após apresentar os principais sintomas da doença. “Começou com uma dor de cabeça muito forte que não estava passando, eu sentia uma dor forte no fundo dos olhos, os olhos ardendo, e uma febre alta que não estava passando com medicação. Eu apresentei manchas vermelhas pelo corpo, principalmente na barriga”, afirma. Como os sintomas persistiram, Andressa foi até um hospital e realizou um exame de sangue, que constatou a dengue.
A médica que atua com saúde da família, Karina Tomiasi, explica que, no caso de suspeita de dengue, o ideal é ir até um posto de saúde para confirmar. “O vírus da dengue é fatal e não possui um tratamento específico, mas a hidratação adequada é fundamental. O profissional de saúde vai prescrevê-la junto com os medicamentos para o alívio dos sintomas”, informa.
Prevenção
De acordo com o boletim epidemiológico, em 2022 foram confirmados 1.386 episódios de dengue grave, 17.227 sinais de alarme e 951 mortes pela doença. Os estados que apresentaram o maior número de óbitos foram: São Paulo (274), Goiás (142) e Paraná (107).
Para diminuir a quantidade de mortes pela doença, Karina afirma que a prevenção contra o mosquito é fundamental. “É preciso reforçar novamente as medidas de combate à doença através da prevenção de criação de paradeiros e criadouros do mosquito transmissor, como na água parada, nos ambientes domésticos e o uso de repelentes. Isso ajudará a controlar a transmissão da doença e diminuirá a demanda para tratamento dos casos em serviços de saúde, que já se encontram sobrecarregados”, alerta.
Pedro Augusto Barbosa, de 23 anos, pegou dengue em 2015. Ele apresentou febre, dor de cabeça, nos olhos e no corpo. Hoje, ele fica atento às medidas de prevenção contra a doença. “Quando eu peguei eu morava em casa, agora moro em apartamento, então é menos complicado de lidar. Eu só tenho plantas, suculentas pequenas, então eu cuido delas para não acumular água”, conta.
Além disso, ele explica que existem alguns lotes vagos perto de onde mora, que, às vezes, acumulam lixo. Por isso, ele fica atento para fazer denúncias à prefeitura de sua cidade, quando há esse tipo de regularidade.
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Três acidentes envolvendo motos são registrados na fronteira do Acre

Acidente ocorrido no Bairro Ferreira Silva envolvendo um motociclista e um veículo contou com o apoio do médico e secretário de saúde do Estado, Pedro Pascoal que passar ano local com o Governador Gladson Cameli.
Governador Gladson Cameli e secretário de Saúde prestam socorro a vítima em Brasiléia; dois outros casos são registrados em Epitaciolândia
A tarde desta sexta-feira (5) foi marcada por três acidentes de trânsito envolvendo motocicletas nas cidades de Brasiléia e Epitaciolândia, na região de fronteira do Acre. Pelo menos três pessoas deram entrada no Hospital Regional do Alto Acre Raimundo Chaar, em Brasiléia, até o fim do dia.
O primeiro acidente aconteceu no bairro Ferreira da Silva, em Brasiléia, quando um motociclista, ainda não identificado, colidiu contra a lateral de um carro. A vítima ficou gravemente ferida. No momento do ocorrido, o governador Gladson Cameli e o secretário estadual de Saúde, Pedro Pascoal, passavam pelo local e prestaram os primeiros socorros até a chegada do atendimento médico.
A ambulância de Brasiléia estava em deslocamento para Rio Branco com outro paciente, o que exigiu o acionamento de uma unidade de Epitaciolândia. Houve atraso devido a falhas na rede da operadora Oi, que afetaram os números de emergência (190, 192 e 193) em todo o estado. Após a chegada do SAMU, o motociclista foi estabilizado e levado ao hospital.
Em Epitaciolândia, outros dois acidentes foram registrados. Um deles ocorreu na rua Plácido de Castro, em frente à rodoviária, envolvendo duas motos. Imagens feitas por populares mostram dois homens caídos ao chão; um deles foi socorrido ao hospital com ferimentos, enquanto o estado de saúde do outro ainda não foi confirmado. Posteriormente foi informado que ambos teriam sido liberados sem ferimentos graves.
O terceiro acidente ocorreu no bairro Aeroporto e teve como vítima o empresário Peres de Souza, de 45 anos, conhecido como “Beres”, do ramo de autopeças e mecânica. Ele teria colidido sua moto contra um trator estacionado na rua Geraldo Saraiva.
O impacto causou diversas escoriações e uma fratura no braço direito, fratura nas costelas e uma pneumotórax sendo necessário colocar um dreno. Beres foi levado em estado grave para o Hospital Raimundo Chaar e deverá ser transferido para Rio Branco.
ATUALIZAÇÃO: Um vídeo de segurança divulgado nas redes socais mostra o momento que uma van branca trafegava pela rua Geraldo Saraiva e no momento em que passava pela retroescavadeira que estava estacionada, o empresário Beres vinha no sentido contrário, não conseguiu desviar e bateu no carro e logo em seguida, bate na maquina sofrendo graves ferimentos. Veja vídeo abaixo.
A Polícia de Trânsito do 5º Cifitran esteve nos locais das ocorrências para os procedimentos de praxe.
O estado de saúde das vítimas será atualizado pelas autoridades médicas.
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Gasto público ultrapassa R$ 3,5 trilhões; Previdência já passa de R$ 988 bilhões
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Ferramenta da CACB e da Associação Comercial de São Paulo mostra em tempo real a escalada das despesas; especialistas alertam para o peso do rombo fiscal e a necessidade de responsabilidade nos gastos
Na vitrine de uma grande cidade, um painel eletrônico marca números que avançam sem parar. Não é dólar, nem índice da Bolsa. É o relógio do gasto público brasileiro: a cada segundo, a conta das despesas da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal só aumenta.
O Gasto Brasil, ferramenta criada pela Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) em parceria com a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), traduz em tempo real essa escalada, que já soma cifras trilionárias. O valor ultrapassou os R$ 3,5 trilhões, no começo de setembro, sendo R$ 988 bilhões apenas em Previdência Social — item que sozinho consome quase um terço do orçamento.
Para André Amaral, presidente da Associação Comercial da Paraíba, a força da plataforma está em transformar estatísticas complexas em algo palpável para a sociedade.
“É uma iniciativa muito importante, onde as pessoas podem, de fato, visualizar. Muitas vezes, quando olhamos pesquisas e números, fica muito difícil, para quem é leigo e está na ponta da sociedade, entender onde está sendo gasto e como está sendo gasto.”
O dirigente lembra ainda que os números projetados em tempo real têm o poder de provocar reflexão e cobrança. “Mensurar dinheiro é muito difícil, principalmente no momento em que vivemos, em que as pessoas quase não têm mais acesso ao dinheiro físico. Mas aquele painel, com aquela quantidade de números, gera um impacto. Isso provoca um sentimento de cidadania e de cobrança muito grande no coração de cada cidadão.”
O alerta dos economistas
Mais do que números, o Gasto Brasil expõe o debate sobre o futuro da economia brasileira. Para o economista Allan Gallo, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, enquanto o governo não encarar de frente a questão fiscal, o Banco Central seguirá de mãos atadas.
“O problema, enquanto o governo se recusar a enfrentar a questão do rombo fiscal e preferir ficar relativizando as estatísticas que o próprio governo divulga, o Banco Central vai continuar sem espaço para cortar juros de forma consistente”, avalia Gallo.
E os juros altos, na opinião de Alfredo Cotait, presidente da CACB, são justamente o entrave para o crescimento do país. “Há um desequilíbrio. Se gastássemos apenas o que arrecadamos, não teríamos inflação e a taxa de juros seria 2,33%. Assim como o Impostômetro foi um processo educativo, o Gasto Brasil também é mais um processo educativo para mostrar à sociedade que ela precisa participar e se manifestar. Nós estamos deixando uma conta muito cara para o futuro”, declara Cotait.
Opinião compartilhada pelo professor Allan Gallo. “Sem reforma, sem credibilidade fiscal e com juros altos que acabam corroendo o investimento produtivo, o Brasil vai continuar preso nesse ciclo de mediocridade que não acaba”, define.
Estado necessário
Ao lado das críticas técnicas, André Amaral acrescenta uma reflexão política. “Na Paraíba, a Associação Comercial não defende nem o Estado máximo, nem o Estado mínimo. Defende o Estado necessário. E justamente na construção desse Estado necessário, o governo precisa arrecadar. Mas a gente também precisa saber quanto está arrecadando, por que está arrecadando, de quem está arrecadando e como esse dinheiro está sendo gasto.”
Enquanto isso, o Gasto Brasil segue marcando. Um lembrete constante de que, sem ajustes estruturais, o tempo corre e a conta só cresce.
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Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – AVISO DE RETIFICAÇÃO
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
AVISO DE RETIFICAÇÃO
Pregão Eletrônico nº 17/2025
- OBJETO
Contratação de serviço de vigilância patrimonial armada cumulado com monitoramento eletrô-nico com câmeras em circuito fechado com acesso remoto via IP em sistema de comodato para o SEBRAE/AC conforme especificações constantes neste edital e seus anexos.
- ALTERAÇÕES – ITEM 6.4.5 inclusões da alínea “c”.
Onde-se-lê:
c) O serviço de monitoramento eletrônico (itens 4,5,6,7 da proposta de preço) descrito neste edital, não se constituem em serviço de engenharia. Todavia, a instalação e futura manutenção dos sistemas de monitoramento, são serviços de engenharia. Portanto, deve a licitante vence-dora dos itens (4,5,6,7) apresentar registro no CREA e possuir em seu quadro de empregados, profissional qualificado em seu corpo técnico. O vínculo a que se refere esta alínea poderá ser comprovado através de um dos seguintes requisitos (cópia da carteira de trabalho, ou cópia de contrato de prestação de serviços, ou declaração de contratação futura do profissional).
Leia-se:
c) O serviço de monitoramento eletrônico (itens 4,5,6,7 da proposta de preço) descrito neste edital, não se constituem em serviço de engenharia. Todavia, a instalação e futura manutenção dos sistemas de monitoramento, são serviços de engenharia. Portanto, deve a licitante vence-dora dos itens (4,5,6,7) apresentar registro no CREA ou Registro no Conselho de Classe cor-respondente e possuir em seu quadro de empregados, profissional qualificado em seu corpo técnico. O vínculo a que se refere esta alínea poderá ser comprovado através de um dos seguin-tes requisitos (cópia da carteira de trabalho, ou cópia de contrato de prestação de serviços, ou declaração de contratação futura do profissional).
Rio Branco-AC, 04 de setembro de 2025.
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